O peso da inflação na vida do brasileiro em 2022 em 6 histórias
2022 foi marcado por uma inflação de dois dígitos até a primeira metade do ano. Mesmo com o alívio nos últimos meses, os brasileiros ainda sentiram aperto para comprar comida e pagar contas. Confira abaixo algumas reportagens publicadas pelo UOL que retratam o drama e as dificuldades.
Sem carne vermelha no prato
- A dona de casa Luany Porto Maranhão foi forçada a comprar hambúrguer congelado no lugar da carne vermelha. O aumento das carnes em geral fez com que ela diminuísse o consumo até do frango.
De olho no prazo de validade
- O aumento do custo de vida prejudicou os brasileiros a ponto de só conseguirem comprar carne vermelha na promoção por estar perto da data de vencimento. Além da proteína bovina, uma parcela da população também passou a comprar outros produtos na gôndola dos itens mais baratos, como salame e iogurte.
Garantir o básico com o Auxílio de R$ 600
- Mães do Auxílio Brasil relataram dificuldade para encher o carrinho de compras depois que o governo Bolsonaro aumentou o benefício de R$ 400 para R$ 600. Além de garantir o arroz e feijão, elas destacaram a vontade de comprar leite e bolacha para seus filhos.
Lojas de R$ 1,99 'em extinção'
- A escalada da inflação prejudicou até mesmo o negócio das tradicionais lojas de R$ 1,99, tão populares no país na segunda metade dos anos 1990. Comerciantes passaram a vender cada vez menos produtos baratos e declararam perdas financeiras após a reabertura na pandemia.
Óleo de soja nas alturas
- Brasileiros foram às redes sociais reclamar do preço elevado do óleo de soja, encontrado nas gôndolas de supermercado por mais de R$ 20. Alguns relataram até a substituição pela banha de porco, opção mais barata.
Comerciantes sofreram com óleo mais caro
O comércio de rua também foi afetado pela disparada do óleo de soja. Vendedores aumentarem o preço do pastel, churros e da pipoca e passaram a usar o produto até o limite, a fim de evitar prejuízos financeiros.
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