Ex-CEO, Rial explica saída da Americanas: 'Necessidade de correção de rota'
Ex-presidente da Americanas S.A., Sergio Rial publicou nesta terça-feira (17) um texto sobre sua decisão de renunciar ao cargo após a revelação de um rombo contábil de R$ 20 bilhões. O economista diz que a situação da empresa veio à tona após conversas com "executivos remanescentes" e rejeitou "teorias distintas".
Críticas a Rial
- Manifestação acontece em meio à desconfiança de parte do mercado de que o ex-CEO sabia dos problemas da Americanas antes de assumir
- Uma fonte próxima aos credores com quem o UOL conversou reforçou a teoria. "Acredito que foi o jeito que eles [executivos da empresa] encontraram para contar a história ruim que já vêm digerindo há muito tempo"
- Analistas e fontes ouvidas pela Folha também disseram que o caso levanta dúvidas sobre se Rial sabia da crise antes de se tornar CEO
Nessas conversas, informações e dúvidas foram compartilhadas e com o natural aprofundamento para entendê-las e dar-lhes direcionamentos conjuntamente com o novo CFO, André Covre, chegamos ao quadro do fato relevante com transparência e fidedignidade! Quaisquer especulações ou teorias distintas disso são leviandades. Eu jamais transigiria com a minha biografia.
Sergio Rial, no LinkedIn
Leia abaixo o que disse Rial sobre sua saída da Americanas S.A.
Relembre o caso Americanas
- No último dia 11, a Americanas anunciou "inconsistências" de R$ 20 bilhões no balanço. No mesmo dia, Sergio Rial renunciou ao cargo
- Na sexta (13), o juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª vara empresarial do Rio, concedeu uma liminar dando 30 dias para que a Americanas decida se vai pedir recuperação judicial
- No despacho, o juiz informa que a Americanas alega risco de seus credores pedirem o vencimento antecipado de R$ 40 bilhões em dívidas
- Para evitar a quebra da empresa, Estefan suspendeu essa possibilidade por 30 dias
- O BTG Pactual já havia bloqueado R$ 1,2 bilhão da Americanas que estavam no banco. A decisão do juiz determinou, então, que o BTG devolva esse dinheiro à empresa
- O BTG Pactual recorreu na Justiça contra a liminar que protegeu a Americanas dos credores, mas não teve sucesso
- Procurado, o BTG não comentou sobre o caso. Já a Americanas diz que a liminar "visa somente a sustentação jurídica necessária" para que empresa e credores "possam chegar a um possível acordo"
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