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Americanas rebatem BTG e dizem que banco 'usurpou' o dinheiro da companhia

Justiça aceitou ontem pedido de recuperação judicial das Americanas - Cris Faga/Parceira/Agência O Globo
Justiça aceitou ontem pedido de recuperação judicial das Americanas Imagem: Cris Faga/Parceira/Agência O Globo

Do UOL, em São Paulo

20/01/2023 09h51Atualizada em 20/01/2023 11h05

No pedido de recuperação judicial, as Americanas rebateram o BTG Pactual, que em petição na semana passada, subiu o tom contra a varejista. Na petição, a empresa diz que o BTG é um "ávido banco", que "usurpou ilicitamente sem base legal" o dinheiro da companhia.

Antes, o BTG entrou com um recurso para conseguir reter R$ 1,2 bilhão em dívidas das Americanas. No documento, os advogados do banco dizem que os três principais acionistas da varejista eram "semideuses do capitalismo" que tinham feito uma "pirotecnia contábil" e agora estavam "dando uma de maluco" (leia os principais trechos do recurso).

Ontem, a Justiça aceitou o pedido de recuperação das Americanas, que declararam estar devendo R$ 43 bilhões a mais de 16 mil credores.

Os principais acionistas das Americanas S.A., os bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira disseram que pretendem manter o "bom funcionamento" das lojas, do site e de todas as marcas das quais a empresa é dona, segundo a companhia.

A empresa terá agora 60 dias para apresentar o seu plano de recuperação judicial e para demonstrar a sua viabilidade econômica, e conseguir a aprovação dos credores.