A viagem de Lula à Argentina ficou marcada por uma polêmica logo em seu início. A discussão sobre a criação de uma moeda comum para as transações comerciais entre os dois países gerou um ruído, com a ideia de que surgiria uma moeda única em substituição ao real e ao peso, nos mesmos moldes do euro.
No UOL News - Manhã, Mariana Londres apontou que a confusão se estabeleceu por uma falha de comunicação e que este ruído deixou o mercado financeiro nervoso, com a oscilação nas ações do Banco do Brasil, por exemplo. A colunista reforçou que Brasil e Argentina buscam mecanismos para reforçar esse comércio bilateral.
Houve um problema de comunicação e isso causou um estresse muito grande no mercado. Há um desejo dos dois países de melhorar o comércio bilateral, que vem caindo nos últimos anos. A comunicação foi feita de forma errática e causou a impressão de que haveria uma moeda única. Uma moeda única, como temos na União Europeia, leva anos para se consolidar. Mariana Londres, colunista do UOL
Josias: Moeda comum é solução errada para problema real: a concorrência da China
Josias de Souza avaliou ser um erro o plano de Brasil e Argentina criarem uma moeda única, já que há um motivo maior para a preocupação de ambos: a China. O colunista vê componentes políticos e econômicos por trás desta discussão entre os países vizinhos.
Existe um problema real: o Brasil está perdendo mercado para a China na Argentina e precisa reativar uma parceria comercial que o Bolsonaro desprezou. Mas o exportador brasileiro, assim como o povo argentino, está interessado em dólar, uma moeda forte. Josias de Souza, colunista do UOL
Josias: Ao dar carinho a ditaduras, Lula contribui para evitar derretimento político de Bolsonaro
Josias criticou as declarações de Lula, que pediu para Cuba e Venezuela serem "tratados com carinho" pelo Brasil. Para o colunista, o presidente fornece ingredientes para fortalecer os questionamentos de bolsonaristas ao afagar ditaduras.
Quando se imaginava que Lula havia colecionado razões para se dissociar de regimes autoritários, ele decidiu afagar duas ditaduras companheiras. Uma coisa é o respeito à soberania alheia; outra, bem diferente, é oferecer carinho a ditaduras. Quando oferece carinho a quem merece repúdio, Lula contribui para retardar o derretimento político do Bolsonaro. Josias de Souza, colunista do UOL
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