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Petrobras decide que mandato de Prates termina em 2025 e elege 7 diretores

8.mar.2023 - Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, em entrevista coletiva durante a conferência de energia CERAWeek em Houston (EUA) - 8.mar.2023 - Callaghan O"Hare/Reuters
8.mar.2023 - Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, em entrevista coletiva durante a conferência de energia CERAWeek em Houston (EUA) Imagem: 8.mar.2023 - Callaghan O'Hare/Reuters

Weudson Ribeiro

Colaboração para o UOL, em Brasília

22/03/2023 22h53Atualizada em 22/03/2023 23h17

Jean Paul Prates foi reconduzido à presidência da Petrobras por dois anos, até 13 de abril de 2025. Essa data também vale para os mandatos dos novos diretores executivos.

Foram indicados e aprovados para a diretoria da Petrobras:

  • Joelson Falcão: exploração e produção;
  • Carlos Travassos: desenvolvimento da produção;
  • Claudio Schlosser: comercialização e logística;
  • William França: refino e gás natural e;
  • Clarice Coppetti: relacionamento institucional e sustentabilidade);
  • Carlos Augusto Barreto: transformação digital e inovação;
  • Sergio Caetano Leite: financeiro e de relacionamento com investidores.
  • Os cinco primeiros são empregados da estatal. Os três últimos foram buscados por Prates no mercado.
  • Os novos diretores da Petrobras só devem tomar posse a partir de 29 de março. Eles substituirão Cláudio Mastella, Fernando Borges, João Henrique Rittershaussen, Paulo Palaia, Rafael Chaves, Rodrigo Araujo Alves e Rodrigo Costa Lima e Silva.
  • Até lá, permanecem os diretores indicados ainda no governo Jair Bolsonaro (PL). Eles são alvos de uma paralisação dos trabalhadores contra a decisão de manter processos de venda de ativos com contratos já assinados.

Renovação do conselho de administração enfrenta entraves.

  • Três dos onze nomes indicados pelo governo Lula (PT) têm restrições. A empresa espera parecer da área jurídica para avaliar efeitos da decisão em que o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), flexibiliza a Lei das Estatais.
  • A renovação será apreciada pelos acionistas da companhia em assembleia marcada para 27 de abril. O governo disputa oito das 11 vagas do colegiado --duas são reservadas a representantes dos minoritários e a última, a representante dos trabalhadores.