É difícil aprovar reforma da Previdência em ano eleitoral, diz ministro do Planejamento
BRASÍLIA, 11 Dez (Reuters) - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta segunda-feira (11) ser difícil aprovar a reforma da Previdência em um ano eleitoral, referindo-se ao pleito de 2018, e que quanto mais demorar para tirar a matéria do papel, mais custoso será para o país.
"Continuamos trabalhando arduamente para a aprovação da reforma da Previdência (neste ano)", afirmou Oliveira a jornalistas.
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O governo começou a dar sinais de que já se prepara para a reforma da Previdência ser votada apenas em 2018. Na véspera, o presidente Michel Temer admitiu que ela pode ser votada no próximo ano.
Nesta manhã, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que "não é fácil" votá-la na Casa na semana que vem, acrescentando que só pautará a proposta caso existam garantias "muito claras" de que será aprovada.
O ministro do Planejamento também voltou a defender a necessidade de que o Congresso vote ainda neste ano o projeto de lei que reonera a folha de pagamento e a Medida Provisória (MP) que trata de impostos sobre os fundos de investimentos fechados.
"Temos de aprovar as medidas de curto prazo para adequar o Orçamento de 2018", acrescentou ele.
No entanto, a tarefa não será fácil. Na sexta-feira (8), o relator da MP em comissão mista, deputado Wellington Roberto (PR-PB), afirmou à agência de notícias Reuters que a matéria enfrentará uma "certa dificuldade" para ser aprovada neste mês, o que criaria um obstáculo novo ao cumprimento da meta fiscal no ano que vem.
Oliveira disse ainda que a votação de outras medidas necessárias para o cumprimento do Orçamento de 2018 podem ser analisadas pelo Congresso no ano que vem, como a postergação dos reajustes salariais dos servidores federais.
(Reportagem de Mateus Maia; Texto de Patrícia Duarte; Edição de)
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