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China deve se tornar maior importador de gás em 2019, diz agência

26/06/2018 11h27

LONDRES (Reuters) - A China será a maior importadora mundial de gás natural no ano que vem, impulsionada pelas compras de gás natural liquefeito (GNL), à medida que sua forte economia cresce e diminui a energia gerada pelo carvão, disse a Agência Internacional de Energia (IEA) nesta terça-feira.

Em seu relatório anual "Gas 2018", a AIE informou que a demanda chinesa por gás natural aumentará em quase 60 por cento entre 2017 e 2023, para 376 bilhões de metros cúbicos (bcm), incluindo um aumento em suas importações de GNL para 93 bcm em 2023, de 51 bcm em 2017.

As importações de GNL, gás natural super-refrigerado a líquido para ser transportado ao redor do mundo em navios, subirão para 505 bcm até 2023, de 391 bcm no ano passado, um aumento de 114 bcm, incluindo o crescimento de 42 bcm na China.

Enquanto isso, as exportações globais de GNL crescerão 30 por cento até 2023. Os Estados Unidos vão se tornar o segundo maior fornecedor do mundo, em comparação com suas exportações insignificantes no ano passado, graças à revolução do xisto que transformou seus mercados de energia.

(Por Sabina Zawadzki)