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Ata do Fed: Nova alta de juros se justifica em breve e tem início debate sobre pausa

Por Howard Schneider e Jason Lange

29/11/2018 17h21

WASHINGTON (Reuters) - Quase todas as autoridades do Federal Reserve durante seu último encontro concordaram que outro aumento da taxa de juros estava "provavelmente justificado muito em breve", mas também abriram o debate sobre quando interromper as altas de juros e como sinalizar estes planos para o público.

A ata do encontro de novembro mostra membros votantes abordando diversos assuntos, incluindo um aperto das condições financeiras, riscos globais, "e alguns sinais de desaceleração em setores sensíveis a juros", que começaram a pesar em sua visão sobre a economia.

Alguns participantes que concordaram que novas altas de juros seriam provavelmente justificadas também "expressaram incerteza sobre o timing", conforme autoridades do Fed discutiram como comunicar uma possível mudança em sua abordagem sobre futuras altas.

"Participantes também comentaram sobre como a comunicação do comitê no comunicado após a reunião precisa ser revista nos próximos encontros, particularmente a linguagem em relação às expectativas do comitê de "aumentos graduais adicionais" na meta de intervalo para as taxas dos federal funds", disse a ata.

"Muitos participantes indicaram que pode ser apropriado em alguma reunião à frente começar a transição para uma linguagem do comunicado que coloque maior ênfase na avaliação de dados econômicos na avaliação da perspectiva econômica e de política; tal mudança ajudaria a transmitir a abordagem flexível do comitê ao responder a mudanças nas circunstâncias econômicas."

A necessidade de "aumentos graduais adicionais de juros" como apropriada para manter a atual recuperação no caminho certo tem estado presente em recentes comunicados de política do Fed, conforme o banco central levava os juros para níveis mais normais depois de ficarem próximos a zero por uma década. Sua remoção sinalizaria uma possível pausa nos aumentos quase trimestrais, que devem continuar em 2019, segundo as expectativas, sem comprometer o banco central a se mover ou não em uma reunião específica.