Venda de ações da Petrobras detidas pela Caixa pode movimentar R$7,2 bi
SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras publicou nesta segunda-feira prospecto preliminar da oferta secundária de ações da empresa detidas pela Caixa Econômica Federal, que deve movimentar cerca de 7,2 bilhões de reais, com a venda de 241,34 milhões de papéis.
Segundo o prospecto, até 30% da oferta pública de ações ordinárias da Petrobras detidas pela Caixa serão vendidas a investidores de varejo. O período para os investidores interessados em participar da oferta registrarem seus pedidos de reserva vai de 17 a 24 de junho. O início das negociações das ações vendidas na oferta no pregão da bolsa está previsto para o dia 27 deste mês.
O valor da oferta é calculado com base no preço de fechamento das ações da Petrobras em 7 de junho, segundo o prospecto.
Em entrevista à Reuters, no mês passado, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, havia afirmado que pretendia usar os recursos de um plano de desinvestimentos para recursos que serão usados sobretudo para devolver recursos recebidos do governo via instrumento híbrido de capital e dívida (IHCD) e para investimento no próprio crescimento do banco.
A oferta é coordenada pela Caixa, coordenador líder, com apoio de UBS, Morgan Stanley, Bank of America Merrill Lynch e XP Investimentos. O preço por ação será fixado em 25 de junho, com anúncio de início no dia seguinte. A data de liquidação prevista é 28 de junho.
Parte do montante destinado à oferta de varejo será reservada para funcionários da Caixa e da Petrobras, que terão preferência para comprar todo o lote solicitado, caso a demanda total supere o volume ofertado. "Não haverá rateio para empregados", diz trecho do documento.
O prospecto preliminar afirma ainda que o valor mínimo de investimento para investidores de varejo é de 3 mil reais por pessoa, enquanto o máximo é de 1 milhão de reais.
Às ações ordinárias da Petrobras exibiam queda de 1,8 por cento às 13h54, cotadas a 29,31 reais, enquanto o Ibovespa mostrava baixa de 0,7 por cento. As ações preferenciais da petrolífera tinham recuo de 0,5 por cento.
(Por Luciano Costa e Aluísio Alves)
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