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Vendas no varejo sobem pelo 6º mês seguido e têm melhor outubro em 3 anos

Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

No Rio de Janeiro e em São Paulo

11/12/2019 09h08

O setor de varejo no Brasil seguiu em recuperação em outubro, embora com aumento das vendas abaixo do esperado, iniciando o quarto trimestre com ganhos em combustíveis e materiais para escritório.

O volume das vendas no varejo subiu 0,1% em outubro na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados hoje.

A leitura marca o sexto mês seguido de alta nas vendas e o melhor resultado para outubro desde de 2016, quando houve ganho de 0,5%.

Em relação a outubro de 2018, houve alta de 4,2% nas vendas varejistas.

As expectativas em pesquisa da Reuters eram de avanços de 0,3% na comparação mensal e de 3,8% sobre um ano antes.

"O varejo não perdeu força ou fôlego, podemos dizer que foi uma acomodação", disse a gerente da pesquisa, Isabella Nunes. "A conjuntura ainda está favorável ao consumo e à demanda, com mais gente no mercado de trabalho, inflação baixa e mais crédito com juros em queda."

Entre as oito atividades pesquisadas, seis tiveram resultados positivos em outubro, com destaque para a alta de 5,3% em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação e de 1,7% de combustíveis e lubrificantes.

Por outro lado, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentaram queda de 0,1%, enquanto as vendas de livros, jornais, revistas e papelaria caíram 1,1%.

"A alta do varejo não foi maior porque os supermercados caíram depois de uma sequência de cinco meses. Mas foi apenas um ajuste", completou Isabella.

No varejo ampliado houve alta de 0,8% em relação a setembro, com aumento de 2,4% nas vendas de veículos, motos, partes e peças e de 2,1% de material de construção (2,1%).

O consumo das famílias registrou alta de 0,8% no terceiro trimestre em comparação com os três meses anteriores, mantendo-se como importante motor do crescimento no país e ajudando o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil a crescer 0,6% no período.

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