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Resultados positivos no mercado de luxo elevam expectativas para grupo da Louis Vuitton e Sephora

5.nov.2015 - Loja da Louis Vuitton em Florença, na Itália  - Robert Alexander/Getty Images
5.nov.2015 - Loja da Louis Vuitton em Florença, na Itália Imagem: Robert Alexander/Getty Images

Mimosa Spencer

Da Reuters

26/01/2022 12h21Atualizada em 26/01/2022 13h04

O grupo de luxo francês LVMH deve anunciar fortes vendas para o quarto trimestre na quinta-feira, depois que uma série de balanços sólidos de rivais revelaram uma demanda constante por produtos de moda e acessórios sofisticados.

As expectativa é que as marcas Louis Vuitton e Dior impulsionem um aumento de 16% nas vendas a taxas de câmbio constantes, de acordo com pesquisa feita com analistas.

A divisão de moda e artigos de couro do grupo — que responde por metade do faturamento — deve ampliar seu domínio no setor, com uma participação de mercado estimada em 21%, ante 16% antes da pandemia, segundo previsões do UBS.

A margem de lucro da divisão deve ser em torno de 40%, uma das mais altas do setor.

O maior grupo de luxo do mundo tem marcas que vão desde o conhaque Hennessy até a varejista de cosméticos Sephora.

O grupo fortaleceu sua posição durante a pandemia em áreas como joalheria, com a compra da Tiffany, cuja importância para o os negócios da empresa deve crescer à medida que a LVMH investe em marketing para enfrentar rivais como a Cartier, da Richemont.

A divulgação de resultados do grupo ocorre após os números de outras empresas do setor, incluindo Prada, Richemont, Burberry e Tod's, apontarem um apetite inabalável por produtos de alta qualidade até o final do ano passado.

A indústria de luxo se recuperou fortemente da crise de saúde no ano passado, mesmo que as viagens internacionais, um importante fator de crescimento em tempos pré-pandemia, não tenham sido totalmente retomadas, com as marcas dobrando os esforços para alcançar os consumidores localmente e por meio de canais digitais.

As vendas nos últimos três meses do ano na LVMH devem chegar a cerca de 18 bilhões de euros, ou 17% acima do nível pré-pandemia em 2019.