Dólar sai de R$ 3,80 após atuação do BC e real se alinha a emergentes
O mercado brasileiro de câmbio passou boa parte da sessão desta quinta-feira com um desempenho aquém dos emergentes. O dólar chegou a bater R$ 3,80 na máxima do dia. No entanto, foi só com a nova intervenção do Banco Central, com oferta de swaps, que se encontrou espaço para algum alívio.
No fim do dia, a moeda americana fechou em queda de 0,42%, a R$ 3,7622, alinhando-se aos ganhos do peso mexicano, da lira turca e do rand sul-africano.
O contrato futuro para julho, por sua vez, recuava 0,20%, a R$ 3,7665, por volta das 17h14.
O Banco Central vendeu, em duas operações, o total de 40 mil contratos novos de swap cambial, equivalentes a US$ 2 bilhões. Desde meados de maio, a autarquia tem ofertado diariamente - com apenas um dia de exceção - novos contratos de swap, em operações que tem efeito semelhante à venda de dólares no mercado futuro. Nesse período, as vendas já somam US$ 42,6 bilhões.
O impacto mais claro no câmbio, entretanto, veio só a partir de 8 de junho. Foi aí que começou um programa de liquidez de US$ 24,5 bilhões em swap que durou até a sexta-feira passada (15). Para esta semana, a estimativa na autarquia é oferecer US$ 10 bilhões, dos quais US$ 3 bilhões já foram vendidos. Esse volume, por sua vez, pode ser ajustado para baixo ou para cima a depender da necessidade.
A "bazuca" do programa do BC aliviou a demanda por derivativos cambiais (dólar futuro e cupom cambial) no mercado, o que se traduziu em oscilações mais amenas do dólar ante o real. Nas últimas semanas, o dólar tem girado perto de R$ 3,70. Profissionais de mercado apontam que o ritmo de atuação do BC não precisa ser tão frenético daqui para frente. Ainda assim, a presença da autoridade monetária no mercado ainda é importante para acalmar o nervosismo no câmbio.
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