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Dólar encosta em R$ 2 e chega a nível mais baixo em quase sete meses

Do UOL, em São Paulo

28/01/2013 17h33Atualizada em 28/01/2013 18h09

O dólar comercial despencou e fechou praticamente em R$ 2 nesta segunda-feira (28), nível mais baixo em quase sete meses. A moeda norte-americana teve forte queda de 1,51%, para R$ 2,001 na venda, a menor cotação desde o dia 2 de julho, quando fechou a R$ 1,987.

O Banco Central realizou um leilão equivalente à compra futura de dólares, sinalizando que deseja a moeda brasileira mais valorizada para ajudar a conter a inflação.

Durante os negócios, o dólar chegou bem perto de R$ 2, mas não foi negociado abaixo desse valor, respeitando uma vez mais o que investidores consideravam ser o piso da faixa informal imposta pelo governo ao mercado de câmbio.

Acompanhe as principais notícias do dia sobre o mercado financeiro pelo Direto da Bolsa. Veja ainda no UOL a cotação das açõesfechamentos anteriores da Bolsa e o histórico do dólar.

Bovespa fecha com perdas de 1,87%, puxada por Vale e bancos

Bovespa desabou nesta segunda-feira (28), fechando o dia com perdas de 1,87%, aos 60.027,07 pontos. A queda foi puxada principalmente pelo desempenho negativo das ações da Vale e do setor bancário, que afundaram depois que o Bradesco divulgou resultado inferior ao esperado no quarto trimestre.

Com isso, a Bolsa brasileira entre no vermelho no acumulado do ano, com prejuízo de 1,52%.

"As pessoas esperavam mais do Bradesco e isso está se refletindo nas também nas ações de outros bancos", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.

De acordo com operadores do mercado, também pesou a divulgação do boletim Focus pelo Banco Central, que mostrou que os economistas diminuíram pela quarta semana seguida as projeções para o crescimento do país.

Isso desencadeou ordens de vendas de ações, e levou o Ibovespa a fechar abaixo do que era esperado dentro de uma possibilidade estatística --ou seja, romper o "suporte" dos 61 mil pontos.

Bolsas internacionais

As ações europeias atingiram novos recordes em vários meses, apontando para um contínuo e lento avanço apoiado por sinais de melhora na economia global e nos resultados corporativos. O índice FTSEurofirst 300 fechou com baixa de 0,09%, para 1.173 pontos.

O índice Euro STOXX 50, que reúne as ações das empresas mais valiosas das Bolsas europeias, encerrou com alta de 0,1%, a 2.746 pontos, estabelecendo novos picos em 18 meses após a divulgação de dados melhores do que o esperado sobre encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos, mostrando que as empresas da maior economia do mundo elevaram gastos.

As ações de tecnologia da Coreia do Sul lideraram as perdas entre as principais ações asiáticas por temor de lucros reduzidos, movimento amortecido em parte por melhores perspectivas para as economias dos Estados Unidos e da Europa. O índice da Bolsa da Coreia fechou em queda de 0,4% após bater no pior patamar em 8 semanas. As ações da Samsung Electronics perderam 3,2%.

O índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou em queda de 0,9%. O índice subiu 0,39% em Hong Kong e a Bolsa de Taiwan fechou em alta de 0,55%, enquanto o índice referencial de Xangai avançou 2,41%.

(Com agências)