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Quer unir negócio próprio a cerveja? Veja franquias a partir de R$ 63 mil

Márcia Rodrigues

Colaboração para o UOL, em São Paulo

05/07/2016 06h00

Para quem pensa em aliar cerveja a um negócio próprio, o UOL selecionou 11 opções de franquia. 

Segundo especialistas, o setor de alimentos e bebidas é o que dá retorno mais rápido, porque começa a vender desde o dia da inauguração. Por outro lado, o negócio exige trabalhar aos fins de semana e prezar pelo bom atendimento para manter a clientela.

Clique aqui e veja detalhes das 11 opções de franquias

Números do negócio:

  • investimento inicial a partir de R$ 63 mil, caso da Nosso Bar;
  • faturamento médio mensal de até R$ 190 mil e lucro médio de até R$ 25,65 mil, caso da Seu Boteco;
  • retorno do investimento em a partir de oito meses, como na Confraria Paulistânia.

Todos os dados foram fornecidos pelas empresas.

Retorno rápido

O segmento de bebidas e alimentação é o que dá o retorno mais rápido no mundo dos negócios, de acordo com Artur Shoiti Santos Takesawa, consultor do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo).

Desde o dia da inauguração você já começa a vender. Diferentemente de uma loja de roupas, por exemplo, que demora três dias para um cliente entrar no estabelecimento.

Espaço para crescer

O setor de cervejas --principalmente artesanais-- cresceu muito, mas ainda há espaço para expansão, segundo Claudia Bittencourt, diretora da consultoria de franquias Grupo Bittencourt.

"A Ambev entrou primeiro neste mercado, com a criação da Brahma Express. É claro que quem quiser investir na área vai concorrer diretamente com ela, mas o fato de a rede não ter mais para onde expandir abre caminho para outras marcas crescerem", diz.

Trabalho aos fins de semana

Bittencourt afirma que é um negócio no qual a maior procura acontece nos fins de semana.

O empresário precisa analisar se está disposto a abdicar dos fins de semana para se dedicar à franquia.

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Atendimento e cardápio são decisivos

Para quem deseja atuar no ramo, não basta vender cerveja, segundo o consultor do Sebrae-SP. É preciso investir em produtos adicionais no cardápio para acompanhar a bebida, principalmente para quem vende cerveja artesanal. "O público que consome uma bebida gourmet quer comer pratos ou porções diferenciadas e de qualidade. É um erro não valorizar o cardápio."

Outro problema frequente no setor, segundo Takesawa, é o atendimento ruim. 

Eles querem que o cliente consuma logo e saia para outro sentar. E isso não é bom para o negócio.

Um exemplo de boa atuação, de acordo com ele, é o da rede Outback Steakhouse. "Eles oferecem as mesmas porções, cervejas e chope que você encontraria em outro estabelecimento. No entanto, eles tentam fazer um atendimento diferenciado e ganham o cliente por se sentir especial."