Vereadores denunciam suposto suborno de Eike Batista no Chile
SANTIAGO DO CHILE, 7 AGO (ANSA) - Vereadores da cidade chilena de Copiapó denunciaram à Procuradoria de Atacama o prefeito Maglio Cicardini por supostamente ter recebido suborno do empresário Eike Batista para a construção da termelétrica Central Castillha.
Segundo as denúncias, Cicardini teria recebido US$ 34 mil (cerca de R$ 74,8 mil) por meio de um cheque datado de 28 de março de 2013.
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"Encontramos esse cheque justamente no momento em que se tentava fazer uma votação entre os vereadores para levar adiante um estudo de solo (para os projetos da termelétrica)", disse o vereador Omar Luz ao jornal chileno "El Mercurio".
A Prefeitura de Copiapó, por sua vez, afirmou que o prefeito está "tranquilo e espera que a denúncia seja esclarecida em breve para comprovar sua absoluta inocência".
A Suprema Corte do Chile rejeitou, no ano passado, por decisão unânime, o projeto do complexo termelétrico, que seria localizado na costa da região do Atacama, a 800 quilômetros da capital chilena, Santiago. A central teria uma capacidade instalada de 2.100 megawatts (MW) e precisaria de um investimento de US$ 5 bilhões.
A central seria a maior unidade de produção de energia a partir de carvão na América do Sul. Segundo a Suprema Corte, a MPX Energia, de Eike Batista, e a alemã E.ON., também envolvida no projeto, deveriam apresentar um estudo ambiental conjunto.
MPX diz que pagamentos foram feitos para "serviços publicitários"
Cabe ressaltar que o pagamento foi realizado mediante emissão de ordem de compra e nota fiscal, que indicam com clareza os serviços prestados.
É importante assinalar ainda que a empresa implementou esta e outras campanhas de divulgação em outras emissoras locais."
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