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Dilma diz que inflação continuará dentro da meta em 2014

Do UOL, em São Paulo

03/04/2014 12h57

A presidente Dilma Rousseff reafirmou nesta quinta-feira (3), em evento com empresários do setor comercial, que o país vem conseguindo manter a inflação dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), nos últimos 12 anos, e que ela continuará sendo mantida em 2014.

O BC trabalha para que a média de alta dos preços seja de 4,5% em cada ano, mas há uma tolerância de dois pontos porcentuais para mais ou para menos (ou seja, aceita-se uma inflação entre 2,5% e 6,5%).

A declaração foi feita um dia depois que o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central aumentou novamente a taxa básica de juros, a Selic, em 11%. A alta dos juros é uma tentativa de conter o avanço dos preços.

Dilma disse, ainda, que o país mantém as bases sólidas da economia, e afirmou que a dívida líquida do setor público em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) tem diminuído sistematicamente.

“A inflação vem sendo mantida nos últimos 11 [anos], agora 12 anos, dentro dos limites fixados pelo Conselho Monetário Nacional e assim ocorrerá também em 2014. A dívida líquida do setor público em relação ao PIB, que mede a capacidade do país de pagar suas dividas internas e de ser viável, tem decrescido sistematicamente. Em 2002, chegava a 62%, hoje chegamos a 33,7%”, disse em discurso durante o 1º Fórum Nacional das Confederações das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (Cacb), em Brasília.

A presidente disse também que o país conseguiu acumular reservas nos últimos anos, apesar das turbulências do mercado financeiro internacional.

“Temos um conjunto de reservas que nos preserva em relação à extrema volatilidade. Somos um dos países em desenvolvimento que tem maior número de reservas, chegamos a US$ 377 bilhões”.

Reunida com empresários, Dilma afirmou que seu governo tem um “olhar diferenciado” sobre as micro e pequenas empresas.

"Para avançar mais precisamos dirigir nossas prioridades para um dos setores mais dinâmicos e 'includentes' da nossa economia, que cresce mesmo contra tudo e contra todos, que é o micro e pequeno negócio."

(Com agências)