BNDES libera R$ 3 bi para incentivar pequenas empresas a entrarem na Bolsa
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou nesta terça-feira (15) um programa de R$ 3 bilhões para criação de novos fundos de investimento e apoio ao mercado de acesso a pequenas e médias empresas.
Em comunicado, o BNDES afirmou que investirá R$ 2 bilhões em 12 fundos de "private equity" e "venture capital" nos próximos 2 anos. Além disso, o banco investirá mais R$ 1 bilhão em ofertas públicas de pequenas e médias companhias.
"Estes recursos poderão alavancar até R$ 10 bilhões em investimentos em cerca de 90 empresas, buscando seu crescimento e melhoria de sua estrutura de gestão e governança", informou o BNDES.
Os investimentos serão feitos por meio da BNDESpar, subsidiária do BNDES, por meio de quatro chamadas públicas semestrais que ocorrerão em 2014 e 2015. O lançamento do edital da primeira chamada está previsto para as próximas semanas.
"A iniciativa de chamadas sistemáticas visa induzir a entrada de novos investidores no mercado, alavancando recursos para investimentos", informou o banco em comunicado, acrescentando que a seleção contemplará propostas de fundos de investimento de "diversos setores e naturezas".
O pacote do BNDES também prevê a criação do Programa de Apoio a Ofertas Públicas em Mercados de Acesso, que vai investir R$ 1 bilhão em ofertas públicas de pequenas e médias companhias.
Segundo o banco, a BNDESpar poderá atuar como investidor-âncora, concedendo garantia firme de subscrição em até 20% da oferta, observados determinados requisitos, como a realização de oferta majoritariamente primária.
O BNDES também fará uma chamada pública para seleção de gestor para o Fundo de Investimento para o Mercado de Acesso.
O fundo poderá ter 30% de participação do BNDES e tem como objetivo alcançar R$ 250 milhões de patrimônio, atuando antes e após as operações de abertura de capital.
"Essas duas iniciativas de apoio ao mercado de acesso foram idealizadas para contribuir com o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro, tornando-o acessível a um número maior de empresas que pretendam realizar ofertas iniciais de ações com valores menores do que os comumente observados no país", informou o banco.
(Com Reuters)
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