Por que empreender em tempos de crise pode ser um bom negócio
Quando há crises, a economia se retrai, as pessoas gastam menos e os empreendedores precisam usar a criatividade para, no mínimo, tentar manter o mesmo ritmo de vendas. Além disso, a maioria que pretende criar um negócio adia o sonho. Mas, será que estão corretos?
Quem pensa em iniciar a sua própria empresa geralmente fica receoso em colocar o negócio para funcionar quando há uma grande crise econômica, como a que vivenciamos neste momento. Isso é natural, pois os resultados sonhados podem não vir tão rápido quanto se espera.
Porém, já que a maioria pensa dessa forma, pode ser justamente em momentos como os de crise que você deva iniciar o seu negócio. Isso tem um fundamento estatístico que pode explicar o porquê.
Vários estudos mostram que qualquer negócio em fase inicial, com investimento de até R$ 1 milhão, pode levar até dois anos para atingir o ponto de equilíbrio. E cerca de 3,5 anos para recuperar o investimento inicial.
Naturalmente, cada negócio tem suas peculiaridades e esses números são uma média. Assim, há negócios que podem obter resultados antes ou mesmo após tais marcos de referência.
De qualquer maneira, as crises econômicas mais recentes não têm sido duradouras. Pelo contrário, são cíclicas. A crise atual, segundo os economistas, deve começar a sumir no retrovisor em cerca de dois anos. São especulações, mas é partir delas que os empresários retomam a confiança no futuro.
Por isso, talvez valha muito a pena iniciar um negócio agora, pois em quaisquer circunstâncias, um negócio em fase inicial terá dificuldades para crescer rápido, pois tudo é novo, os clientes ainda não existem, a marca é desconhecida, a equipe encontra-se em formação etc.
Esse tempo que leva para fazer a empresa deslanchar pode ser um bom laboratório para você testar o seu modelo de negócio com menos concorrência, já que a maioria pisa no freio em momentos de crise, corta investimentos e adia novos projetos.
Claro que tomar tal iniciativa envolve muitos outros fatores, inclusive o seu apetite para o risco. E arriscar de maneira calculada é algo nítido nos empreendedores que se destacam junto aos demais.
As grandes empresas são cobradas de maneira diferente daquelas em fase inicial, pois precisam mostrar resultados anuais aos acionistas. Assim, os executivos que não enxergam possibilidade de aumento de receita no curto prazo, cortam custos. Por isso, as demissões em massa.
E essas ações dos grandes acabam interferindo no humor dos demais e no temor dos pequenos, pois muitos fornecem aos grandes.
A decisão não é simples e fácil, mas os dados do passado mostram que é na crise que muitos projetos bem-sucedidos são iniciados. Que tal colocar aquela sua ideia em prática?
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