Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Ação da Itaúsa sobe 24% em 2022 e traz oportunidade de diversificação
Esta é parte da newsletter A Companhia, que analisa se é o momento ou não de comprar ações da Itaúsa e traz os pontos positivos e negativos da empresa. Na newsletter completa, apenas para assinantes, veja perspectivas da empresa, para qual perfil de investidor é indicada, se ela está barata e quais os valores de compra e venda recomendados. Quer receber a edição completa no seu email na semana que vem? Clique aqui.
O destaque da semana na newsletter A Companhia é a holding Itaúsa, selecionada por Gabriel Gracia, analista da Guide Investimentos.
Ele lembra que a empresa possui participações acionárias bastante diversificadas, com exposição a diferentes setores, "além de exímia gestão da carteira de investimentos".
Segundo o especialista, o papel deve se beneficiar da performance positiva das ações do Itaú, aumentando o valor financeiro da fatia detida pela companhia no capital do banco.
A Itaúsa divulga no próximo dia 11 seu balanço do terceiro trimestre. Entre abril e junho, a companhia lucrou R$ 3 bilhões, volume 12,5% menor no comparativo anual.
Neste ano, as ações preferenciais da Itaúsa (ITSA4) acumulam valorização de 24,6%, até 3 de novembro, conforme informações do TradeMap, hub independente do mercado financeiro. Em 2021, os papéis caíram 17%.
Saiba mais sobre a Itaúsa
A holding possui mais de 45 anos de trajetória e, atualmente, detém participações nos seguintes setores: financeiro, bens de consumo, materiais de construção civil, saneamento, energia e infraestrutura.
O portfólio de empresas investidas inclui o Itaú Unibanco, XP Inc., Dexco, Alpargatas, Aegea Saneamento, Copa Energia e Nova Transportadora do Sudeste (NTS) - o que corresponde a uma presença em mais de 50 países.
Por que as ações da Itaúsa são uma oportunidade para investir?
Gracia destaca que, apesar de apostar em diversas companhias, boa parte da receita da Itaúsa (cerca de 90%) tem origem na participação societária no Itaú. A holding detém cerca de 20% do capital do banco de forma direta e outros 17,5% via Itaú Unibanco Participações (IUPAR).
"Acreditamos que o principal ativo do seu portfólio, o Itaú, está subavaliado e apresenta um potencial de ganho atrativo, o que aumentaria o valor da participação no mercado", diz o especialista.
Além disso, ele observa que uma possível queda nos juros beneficiaria a empresa de calçados Alpargatas, assim como uma aceleração de incentivos à construção civil traria efeitos positivos para a Dexco.
Em ambos os casos, a Itaúsa colheria frutos por meio da valorização de seus investimentos nessas companhias.
Pontos a favor
- Alta exposição ao Itaú, um dos bancos mais sólidos do país e que possui excelente gerenciamento da carteira de crédito;
- Participação em negócios ligados ao varejo, que podem oferecer retornos proporcionalmente maiores, beneficiados pela possível queda dos juros;
- Atuação indireta em setores pouco voláteis, como gás (Copa Energia e NTS) e saneamento (Aegea), o que melhora a previsibilidade das receitas.
Pontos contra
- Dependência do apetite ao risco por parte do mercado. Se as ações caem, o valor financeiro das participações acionárias da holding também recua;
- Exposição em negócios concorrentes, como no caso de Itaú versus XP.
- Atuação em setores muito distintos pode dificultar a gestão especializada dos diferentes negócios.
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