Dólar tem 3ª alta seguida e fecha a R$ 3,886, em dia de poucos negócios
Após chegar a subir mais de 1% durante o dia, o dólar comercial reduziu a alta e encerrou esta segunda-feira (14) com valorização de 0,32%, a R$ 3,886 na venda. É a terceira alta seguida.
A moeda norte-americana havia encerrado a semana passada com ganho acumulado de 3,61%.
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Cenário nacional
Uma maior alta do dólar foi contida pela entrada de recursos externos no país nesta tarde. O dia foi de poucos negócios. Investidores evitavam fazer grandes operações antes de eventos importantes no Brasil e no exterior previstos para esta semana.
Na quarta-feira (16), o Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir sobre a legalidade da Lei 1079/50, que define as regras do procedimento de impeachment.
De acordo com a agência de notícias Reuters, muitos investidores acreditam que um eventual afastamento da presidente Dilma Rousseff poderia ajudar a recuperação da economia brasileira. Outros ressaltam, porém, que a turbulência política pode travar o ajuste das contas públicas.
Alguns defenderam que o avanço do dólar nas últimas sessões foi intensificado por um movimento de “correção” após o otimismo exagerado em relação ao impeachment, que levou a moeda a cair abaixo de R$ 3,74 há alguns dias.
Cenário externo
Também na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) decide se começa a elevar ou não as taxas de juros nos EUA. Investidores apostam que sim.
Operadores ressaltavam, porém, que é provável que o mercado já tenha incorporado essa informação e deve se concentrar nas sinalizações do Fed sobre seus próximos passos.
"Talvez vejamos um movimento de alta pontual (do dólar), para depois acomodar um pouco. O mercado já está preparado", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado à Reuters.
Juros mais altos nos EUA podem atrair para lá recursos aplicados em outros mercados onde os rendimentos são mais altos, como é o caso do Brasil.
Atuações do BC
O Banco Central brasileiro deu sequência à rolagem dos swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos. Até agora, o BC já rolou o equivalente a US$ 5,473 bilhões, ou cerca de 51% do lote total, que corresponde a US$ 10,694 bilhões.
Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.
(Com Reuters)
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