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Após três quedas seguidas, dólar sobe 1,19% e volta a fechar acima de R$ 4

Do UOL, em São Paulo

15/01/2016 17h07Atualizada em 15/01/2016 18h11

Depois de registrar queda nas três últimas sessões, o dólar comercial voltou a subir nesta sexta-feira (15) e fechou acima de R$ 4. A moeda norte-americana subiu 1,19%, a R$ 4,046 na venda. 

Na véspera, o dólar havia caído 0,31%. Na semana, a moeda acumulou valorização de 0,14%.

Bolsa da China cai 3,51%

A alta do dólar foi puxada, novamente, por preocupações com a China, país referência entre as economias emergentes.

A Bolsa da China caiu 3,51% e encerrou a semana no menor nível desde dezembro de 2014, após a divulgação de dados fracos sobre crédito, o que afetou a confiança do mercado na economia do país.

A baixa no mercado chinês preocupa investidores e reduz a procura por moedas de países ligados a matérias-primas, como o Brasil.

Queda no preço do petróleo

Outro motivo que preocupa os investidores é a queda dos preços do petróleo, que voltaram a atingir o menor nível em quase 12 anos nesta sessão.

Após subir na sessão passada, o produto voltava a desabar nesta sexta em meio a expectativas de maior oferta com a possível suspensão de sanções internacionais contra o Irã nos próximos dias.

Preocupações com o Brasil

No cenário local, investidores continuavam apreensivos em relação à estratégia do governo para enfrentar a crise econômica. Dúvidas sobre o comprometimento do governo com o ajuste fiscal e os próximos passos da política monetária sustentavam a cautela.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta manhã que não há contradição entre a expansão do crédito concedido por bancos públicos e a atual política monetária apertada.

Atuações do BC

Hoje, o BC renovou a oferta de 11,6 mil contratos de swap cambial (equivalente à venda futura de dólares) que vencem em fevereiro. Até o momento, o BC já negociou o equivalente a US$ 5,636 bilhões, ou cerca de 54% do lote total, que corresponde a US$ 10,431 bilhões.

Esses leilões servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.

(Com Reuters)