Bovespa salta 2,20%, na 2ª alta seguida, e atinge maior nível em 9 meses
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quarta-feira (13) em alta de 2,21%, a 53.149,84 pontos. Na véspera, a Bovespa já havia subido 3,66%.
É o maior valor de fechamento em 9 meses. Em 14 de julho do ano passado, a Bovespa havia terminado o dia a 53.239,17 pontos.
Os destaques de alta desta sessão foram das ações da Vale e da Petrobras, que subiram mais de 4%, e dos bancos, com ganhos na faixa de 1%. As siderúrgicas dispararam e ficaram entre as maiores altas do Ibovespa.
Apenas 5 das 61 ações que fazem parte do Ibovespa fecharam no vermelho: Rumo (-9,56%), Estácio (-2,64%), Localiza (-1,23%), Raia Drogasil (-0,56%) e BRF (-0,46%).
Cenário político e dados da China
A Bolsa foi influenciada pelo cenário político. Crescentes apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff têm feito a Bolsa subir, porque muitos investidores entendem que uma eventual troca de governo poderia atrair capitais de volta ao país.
No mercado externo, investidores estavam otimistas após divulgação de dados da economia chinesa. As exportações da China saltaram 11,5% em março na comparação com o mesmo mês de 2015. Foi a primeira alta desde junho do ano passado, e o maior salto desde fevereiro de 2015.
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Dólar cai 0,44% e fecha a R$ 3,48
No mercado de câmbio, o dólar comercial chegou a operar em alta de quase 2% durante o dia, mas inverteu o movimento no final da sessão e fechou em queda de 0,44%, a R$ 3,48 na venda. É o menor valor de fechamento desde 20 de agosto do ano passado, quando o dólar havia encerrado o dia a R$ 3,46.
Na véspera, a moeda norte-americana havia fechado praticamente estável, com leve alta de 0,01%.
Petrobras salta mais de 5%
As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) fecharam em alta de 4,23%, a R$ 11,83. As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) avançaram 5,32%, a R$ 9,51.
Os papéis foram influenciados pelo cenário político. Além disso, na véspera, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) adiou o julgamento de ações coletivas movidas por funcionários da Petrobras, que pode envolver pagamentos de até R$ 11,5 bilhões pela estatal.
Vale e siderúrgicas disparam
As ações preferenciais da Vale (VALE5), com prioridade na distribuição de dividendos, saltaram 4,23%, a R$ 14,80. As ações ordinárias da Vale (VALE3), com direito a voto em assembleia, valorizaram-se 4,43%, a R$ 19,57.
As ações da CSN (CSNA3) saltaram 20,33%, a R$ 13,02. As ações da Metalúrgica Gerdau (GOAU4) avançaram 13,41%, a R$ 2,96. As ações da Usiminas (USIM5) ganharam 11,56%, a R$ 2,22, e as ações da Gerdau (GGBR4) subiram 8,44%, a R$ 8,35.
O preço do minério de ferro à vista na China avançou pelo terceiro dia seguido.
Bancos também sobem
As ações do Itaú Unibanco (ITUB4) ganharam 1,23%, a R$ 33,71.
As ações do Bradesco (BBDC4) avançaram 0,93%, a R$ 29,41, e as ações do Banco do Brasil (BBAS3) tiveram alta de 1,04%, a R$ 22,33.
Bolsas internacionais
O principal índice de ações europeias fechou no maior nível em um mês. O índice FTSEurofirst 300 fechou com alta de 2,56%, aos 1.349 pontos, nível mais alto de fechamento desde 14 de março. Veja a variação das principais Bolsas europeias abaixo:
- Itália: +4,13%
- França: +3,32%
- Espanha: +3,21%
- Alemanha: +2,71%
- Inglaterra: +1,93%
- Portugal: +1,91%
As Bolsas de Valores da Ásia e do Pacífico também fecharam em alta acentuada.
- Hong Kong: +3,19%
- Japão: +2,84%
- Cingapura: +2,69%
- Austrália: +1,59%
- China: +1,44%
- Taiwan: +1,42%
- Coreia do Sul: +0,56%
(Com Reuters)
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