Dólar fecha praticamente estável, a R$ 3,247, com cautela no exterior
O dólar comercial fechou esta segunda-feira (26) praticamente estável, com leve alta de 0,01%, a R$ 3,247 na venda.
Na última sexta-feira (23), a moeda havia subido 0,66%.
No mês, o dólar acumula ganhos de 0,56% e, no ano, baixa de 17,75%.
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Cenário brasileiro
Economistas consultados pelo Banco Central melhoraram a estimativa para a inflação e para o PIB (Produto Interno Bruto) no fim de 2016. Segundo a pesquisa, divulgada hoje, a projeção para o dólar caiu de R$ 3,30 para R$ 3,29.
Também nesta segunda-feira, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci foi preso pela Polícia Federal por suspeita de relação criminosa com o grupo Odebrecht. O criminalista José Roberto Batochio, advogado de Palocci, acusou a força-tarefa da Lava Jato de "arbitrariedade" e "autoritarismo".
"Essas operações ajudam na credibilidade brasileira e, apesar de não ser determinante hoje no mercado, contribuiu para um viés favorável", disse o operador de uma corretora nacional à agência de notícias Reuters.
Atuação do BC
O Banco Central atuou no mercado de câmbio nesta segunda-feira. Como nas últimas sessões, o BC ofertou 5.000 contratos de swap cambial reverso (equivalentes à compra futura de dólares). Todos foram vendidos.
Contexto externo
A sessão foi de cautela, com investidores também de olho no mercado externo.
Segundo analistas, a tendência para a moeda norte-americana é de baixa, porque a expectativa dos investidores é de que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) faça altas graduais da taxa de juros.
Juros mais altos nos EUA poderiam atrair para lá recursos atualmente investidos em outros países onde o rendimento é maior, como é o caso do Brasil.
O primeiro debate entre os presidenciáveis norte-americanos Hillary Clinton e Donald Trump também estava na mira do mercado.
(Com Reuters)
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