Dólar cai 0,45%, a R$ 3,096, e fecha no menor valor desde julho de 2015
O dólar comercial fechou esta terça-feira (14) em queda de 0,45%, cotado a R$ 3,096 na venda. Este é o menor valor desde 2 de julho de 2015, quando fechou exatamente com a mesma cotação. Na véspera, a moeda norte-americana havia ficado praticamente estável, com leve alta de 0,03%.
Influenciaram a sessão de hoje a atuação do Banco Central no mercado de câmbio e declarações da presidente do BC dos Estados Unidos sobre os juros no país.
Atuação do BC
O Banco Central brasileiro voltou a fazer leilão de swap tradicional (equivalente à venda futura de dólares) para rolagem dos vencimentos de março, vendendo o lote integral de até 6.000 contratos, equivalente a US$ 300 milhões. A última intervenção do BC com esse tipo de operação no mercado de câmbio havia sido em 30 de janeiro.
Segundo operadores, a atuação indicava que o BC não estava preocupado com o nível do dólar, que vem mostrando trajetória de baixa em relação ao real diante das expectativas da entrada de recursos externos no país.
Juros nos EUA
Após operar em queda pela manhã, o dólar chegou a subir durante a tarde após a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, ter alimentado apostas de que o banco central norte-americano pode aumentar os juros no país em breve.
Yellen disse que o Fed provavelmente precisará elevar a taxa de juros em uma das próximas reuniões, embora tenha indicado incerteza considerável sobre a política econômica com a administração do presidente Donald Trump. Ela acrescentou ainda, durante audiência no Senado norte-americano, que adiar aumentos dos juros seria "insensato".
Juros mais altos nos EUA podem atrair para lá recursos atualmente aplicados em economias onde as taxas são maiores, como a brasileira. Com isso, a tendência seria de alta do dólar por aqui.
(Com Reuters)
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