Valor de empresas na Bolsa supera R$ 3 tri pela 1ª vez, aponta levantamento
A Bolsa colecionou novos recordes nesta segunda-feira (18). O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,31%, em novo patamar histórico, a 75.990,41 pontos, com volume negociado de quase R$ 15 bilhões.
Além disso, o valor de mercado de todas as companhias reunidas na Bolsa superou a marca dos R$ 3 trilhões pela primeira vez na história, segundo dados da empresa de informações financeiras Economatica. O valor de mercado de uma empresa é calculado multiplicando o preço da ação pelo número de papéis no mercado.
“Há uma euforia generalizada no mercado. A Bolsa já registra uma sequência de oito semanas consecutivas de alta. As notícias negativas parecem que sumiram do mapa. O investidor está animado com os sinais de recuperação da economia”, diz o analista Pedro Galdi, da corretora Magliano.
“A tendência de queda de juros para o patamar de 7% ao ano está provocando uma migração dos investidores que estavam acostumados com altos ganhos na renda fixa para a renda variável”, diz Galdi.
Na semana passada, o Ibovespa acumulou alta de 3,66%. No mês de agosto, o índice avançou 7,5%. “Nesse ritmo, você pode ganhar na Bolsa em um mês o rendimento que você teria em um ano na renda fixa. Por isso, todo mundo quer surfar essa onda.”
Agenda de reformas
Embora ainda exista cautela com o cenário político, a visão de que o governo ganhou fôlego para seguir com sua agenda de reformas tem se sobreposto às preocupações diante da nova denúncia contra o presidente Michel Temer apresentada na semana passada pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Na sexta-feira (15), a defesa do presidente pediu ao ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), que devolva a denúncia oferecida por Janot para a Procuradoria-Geral da República. Mesmo que chegue ao Congresso, a expectativa de analistas é de que o governo consiga barrar mais essa denúncia junto aos parlamentares e, desta forma, dê prosseguimento às reformas, com a votação da Previdência.
(Com Reuters)
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