Dólar sobe pela 4ª semana e vale R$ 3,74, maior valor em 2 anos; Bolsa cai
O dólar comercial emendou o sexto dia de alta e fechou esta sexta-feira (18) com valorização de 1,04%, cotado a R$ 3,74 na venda. É o maior valor de fechamento desde 15 de março de 2016 (R$ 3,763). Com isso, a moeda norte-americana termina a semana com alta acumulada de 3,85%, no quarto avanço semanal seguido. Na véspera, o dólar havia subido 0,62%.
Em casas de câmbio em São Paulo, pela manhã, o dólar turismo era vendido a R$ 3,99, em dinheiro vivo, e a R$ 4,16, no cartão pré-pago, já considerando o IOF. Para quem deixava a compra para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), a conta ficava ainda mais alta: R$ 4,20, em dinheiro vivo, e R$ 4,47, no cartão pré-pago.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,65%, a 83.081,88 pontos, na segunda baixa seguida. Na semana, o índice acumulou desvalorização de 2,51%. Na véspera, a Bolsa havia caído 3,37%.
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Petrobras e Vale caem
Entre os destaques da Bolsa, as ações da Petrobras (-1,16%), da mineradora Vale (-1,1%), do Itaú Unibanco (-0,7%) e do Bradesco (-0,55%) registraram quedas. Por outro lado, os papéis do Banco do Brasil (+0,45%) fecharam em alta. Essas empresas têm grande peso sobre o índice.
Juros nos EUA
Investidores estavam preocupados com a possibilidade de os Estados Unidos acelerarem o ritmo de aumento dos juros no país. Taxas maiores nos EUA podem atrair para lá recursos hoje aplicados em mercados considerados de maior risco, como o brasileiro.
Além disso, o rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano (Treasuries) seguem acima de 3%, após tocar o maior nível em quase sete anos na véspera. Isso tende a atrair investidores para os EUA, que são considerados a economia mais segura do mundo.
(Com Reuters)
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