Dólar sobe 0,24%, a R$ 3,783; Bolsa fecha em queda de 0,73%, após 2 altas
O dólar comercial fechou esta segunda-feira (23) em alta de 0,24%, cotado a R$ 3,783 na venda. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,73%, a 77.996,12 pontos, após duas altas seguidas.
Na última sexta-feira (20), a moeda norte-americana havia caído 1,84%, e a Bolsa havia avançado 1,4%.
Influenciaram a sessão o cenário político, a atuação do Banco Central no mercado de câmbio e, no exterior, a tensão entre Estados Unidos e outros países.
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Bancos caem
Entre os destaques da Bolsa, as ações do Banco do Brasil (-0,67%), do Bradesco (-1,14%) e do Itaú Unibanco (-1,92%) registraram quedas na sessão.
As ações preferenciais da Petrobras, com prioridade na distribuição de dividendos, caíram (-0,16%), enquanto as ordinárias, que dão direito a voto em assembleia, subiram (+0,47%). Os papéis da mineradora Vale (+1,81%) fecharam em alta. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
Cenário político e exterior
Na última sexta-feira, a notícia de que os partidos do centrão, grupo formado por DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade, decidiram fechar apoio ao pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, puxou a queda do dólar, com a possibilidade de esse apoio dar visibilidade ao candidato e impulsionar sua candidatura.
O mercado o considera um político mais comprometido com os ajustes fiscais na economia brasileira.
Nesta segunda-feira, o Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando US$ 10,5 bilhões do total de US$ 14,023 bilhões dos contratos que vencem em agosto.
Investidores também acompanharam o cenário externo, com a tensão entre Estados Unidos e Irã entre os destaques. O presidente Donald Trump disse ao Irã que o país arriscava consequências "do tipo que poucos sofreram antes ao longo da história" se a república islâmica fizesse mais ameaças contra os Estados Unidos.
Suas palavras foram publicadas no Twitter horas depois que o presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse a Trump que políticas hostis contra Teerã poderiam levar à "mãe de todas as guerras".
(Com Reuters)
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