Dólar sobe a R$ 3,755, mas fecha julho em queda; Bolsa ganha 8,88% no mês
O dólar comercial fechou esta terça-feira (31) em alta de 0,66%, cotado a R$ 3,755 na venda. É o segundo avanço seguido da moeda norte-americana, que subiu 0,32% na véspera. Apesar de subir nas duas últimas sessões, o dólar termina julho com desvalorização acumulada de 3,16%, após cinco meses consecutivos de alta.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 1,31%, a 79.220,43 pontos, após duas altas seguidas. Com isso, a Bolsa encerra julho com valorização acumulada de 8,88%, depois de dois meses de queda.
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Cielo desaba 9,75%
As ações da empresa de pagamentos eletrônicos Cielo desabaram 9,75%, na maior baixa do dia. Na véspera, a empresa informou queda de 18% no lucro líquido do segundo trimestre.
Os papéis do Itaú Unibanco (-4,19%), do Bradesco (-1,93%), do Banco do Brasil (-1,19%) e da Petrobras (-0,85%) também registraram perdas. No sentido oposto, as ações da mineradora Vale (+0,94%) fecharam em alta. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
Juros nos EUA e no Brasil
Investidores estavam cautelosos diante das decisões sobre juros nos Estados Unidos e no Brasil, ambas na quarta-feira (1º). Nos dois casos, a expectativa é de manutenção das taxas nos níveis atuais.
O mercado operou em compasso de espera de alguma sinalização do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) sobre os próximos passos em relação aos juros no país. Uma aceleração no ritmo de alta das taxas pode atrair para lá recursos aplicados hoje em outras economias, como a brasileira.
No Brasil, as atenções continuam voltadas para o cenário político, com a reta final para os partidos fecharem suas coligações para as eleições presidenciais de outubro.
(Com Reuters)
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