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Bolsa sobe 2,26% e dólar cai 1,32% com lucro de R$ 10 bi da Petrobras

Do UOL, em São Paulo

03/08/2018 17h08Atualizada em 03/08/2018 17h29

O dólar comercial fechou esta sexta-feira (3) em queda de 1,32%, cotado a R$ 3,707 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana ficou praticamente estável, com leve baixa de 0,06%. Com isso, o dólar termina a semana com desvalorização acumulada de 0,29%, a quinta queda semanal seguida.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 2,26%, a 81.434,98 pontos. É o maior ganho percentual diário desde 19 de junho (+2,26%) e a maior pontuação de fechamento desde 22 de maio (82.738,88 pontos). Na semana, o índice acumulou valorização de 1,96%, na sexta alta semanal seguida.

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Petrobras dispara após lucro

O desempenho da Bolsa no dia foi influenciado pelo avanço das ações da Petrobras. Os papéis preferenciais da empresa (PETR4), com prioridade na distribuição de dividendos, subiram 3,43%, enquanto as ações ordinárias (PETR3), que dão direito a voto em assembleia, ganharam 3,48%.

A Petrobras divulgou nesta manhã lucro líquido de R$ 10,07 bilhões entre abril e junho, o melhor resultado desde o segundo trimestre de 2011.

As ações do Bradesco (+3,82%), do Banco do Brasil (+3,01%), do Itaú Unibanco (+2,38%) e da mineradora Vale (+1,94%) também tiveram fortes altas e ajudaram o índice. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.

Juros nos EUA e eleições no Brasil

Investidores estavam mais otimistas, após dados sobre a criação de vagas de empregos nos Estados Unidos virem abaixo do esperado por analistas. Com isso, o marcado aumentava as apostas de que o ritmo de alta dos juros no país não vai acelerar. Juros maiores nos EUA podem atrair para lá recursos hoje aplicados em outras economias, como a brasileira.

No Brasil, as atenções seguiam voltadas para o cenário político. Na véspera, a senadora Ana Amélia (PP-RS) aceitou convite para ser vice na chapa do pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano é visto pelo mercado como mais comprometido com o controle dos gastos públicos.

(Com Reuters)