Dólar sobe e fecha a R$ 4,141, maior valor desde janeiro de 2016; Bolsa cai
O dólar comercial fechou esta terça-feira (28) em alta de 1,48%, cotado a R$ 4,141 na venda, após cair nas duas últimas sessões. Assim como na semana passada, a moeda atinge seu maior valor de fechamento desde 21 de janeiro de 2016 (R$ 4,166). Na véspera, o dólar havia caído 0,56%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,59%, a 77.473,18 pontos, após duas altas seguidas. Na véspera, a Bolsa subiu 2,19%.
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Petrobras e bancos caem
Entre os destaques da Bolsa, as ações da Petrobras (-1,92%), do Itaú Unibanco (-0,7%), do Bradesco (-0,62%) e do Banco do Brasil (-0,49%) registraram baixas. Os papéis da mineradora Vale (-0,04%) fecharam praticamente estáveis. Essas empresas têm grande peso sobre o índice.
Cautela com eleições
Investidores estavam preocupados diante das incertezas com o cenário eleitoral. Na véspera, o Supremo Tribunal Federal (STF) informou que analisará em julgamento virtual em setembro um recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra uma decisão do plenário da corte que negou habeas corpus ao petista no início de abril.
Lula lidera as pesquisas de intenção de voto para a Presidência, apesar de estar inelegível pela Lei da Ficha Limpa. O mercado, no entanto, teme que o ex-presidente atue como cabo eleitoral e atraia votos para outro candidato considerado menos comprometido com o controle dos gastos públicos.
No exterior, as preocupações com uma guerra comercial global diminuíam, após o pacto entre Estados Unidos e México para reformular o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês).
(Com Reuters)
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