Dólar cai pelo 3º dia e fecha a R$ 3,682, menor valor desde maio
O dólar comercial caiu 1,02% nesta quarta-feira (17) e fechou cotado a R$ 3,682 na venda, na terceira queda seguida. Esse é o menor valor de fechamento em quase cinco meses: em 25 de maio, valia R$ 3,668.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou praticamente estável, com leve ganho de 0,05%, a 85.763,95 pontos.
Na véspera, o dólar caiu 0,37% e a Bolsa subiu 2,83%, na maior valorização diária em mais de uma semana.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
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Eletrobras perde mais de 5%
Entre os destaques da Bolsa, as ações da Eletrobras tiveram fortes perdas, após o Senado rejeitar na véspera um projeto de lei que viabilizaria a privatização de distribuidoras da companhia. As ações ordinárias da Eletrobras (ELET3), com direito a voto em assembleia, caíram 3,72%, enquanto as preferenciais (ELET6), com prioridade na distribuição de dividendos, se desvalorizaram 5,38%.
Os papéis da Petrobras (-1,05%) e do Itaú Unibanco (-1,04%) também registraram queda e influenciaram a baixa do Ibovespa no dia. Por outro lado, as ações da mineradora Vale (+1,91%), do Banco do Brasil (+0,86%) e do Bradesco (+0,12%) fecharam em alta.
Eleições no Brasil
Investidores continuam apostando na vitória de Jair Bolsonaro (PSL) sobre Fernando Haddad (PT) no segundo turno da eleição para presidente, especialmente depois que pesquisas de intenção de votos mostraram ampla vantagem do capitão reformado.
Resultados de pesquisas, notícias sobre candidatos e boatos deixam o mercado financeiro agitado, favorecendo a especulação na Bolsa de Valores e no câmbio.
O mercado acredita que Bolsonaro faria um governo mais comprometido com reformas econômicas e com o controle de gastos devido ao perfil liberal de seu principal assessor econômico, Paulo Guedes.
Juros nos EUA
No cenário externo, investidores reagiam à ata da última reunião do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), divulgada na tarde desta quarta. O documento mostrou que todos os membros votantes do Fed apoiaram o aumento dos juros no mês passado.
Com isso, o mercado aposta que o Fed deve aumentar os juros mais uma vez até o fim deste ano. Taxas maiores nos EUA podem atrair para lá recursos aplicados em outras economias, como a brasileira.
Atuação do BC
O Banco Central ofertou e vendeu integralmente nesta sessão 7.700 swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de novembro, no total de US$ 8,027 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
(Com Reuters)
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