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Bolsa fecha em queda após bater recorde; dólar sobe 3,6% no mês, a R$ 3,856

Do UOL, em São Paulo

30/11/2018 17h11Atualizada em 30/11/2018 18h56

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta sexta-feira (30) em queda de 0,23%, a 89.504,03 pontos, após ter alcançado sua maior pontuação na história (89.709,56 pontos) na quinta-feira (29). Durante a sessão, a Bolsa chegou a operar acima dos 90 mil pontos.

Apesar de cair no dia, o índice terminou a semana com alta de 3,8%, o maior ganho semanal desde 21 de setembro (+5,32%). No mês, a valorização acumulada foi de 2,38%, a terceira alta mensal seguida.

O dólar comercial fechou praticamente estável, com leve baixa de 0,04%, cotado a R$ 3,856 na venda. Assim, a moeda encerrou novembro com valorização de 3,58%, após dois meses de queda. Na semana, o dólar acumulou alta de 0,88%, o quinto avanço semanal consecutivo. Na véspera, o dólar subiu 0,43%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

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Os papéis do Banco do Brasil (-1,35%), do Bradesco (-1,18%), do Itaú Unibanco (-0,91%) também fecharam em queda. No lado positivo, a Vale (+1,54%) e a Petrobras (+1,15%) subiram.

Dólar Ptax

Sem a atuação do Banco Central nesta sessão, a disputa pela formação do dólar Ptax empurrou a cotação da moeda para cima. A taxa Ptax de final de mês é usada para a liquidação de muitos derivativos cambiais e sua formação de preço acaba colocando numa "briga" os investidores que apostam na alta e os que apostam na baixa.

Na véspera, já houve pressão no dólar por conta da formação dessa taxa, o que fez com que a moeda fechasse no Brasil na contramão no exterior.

Juros nos EUA

No exterior, investidores repercutiram a ata do último encontro sobre juros do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), divulgada na última quinta-feira (29) depois do fechamento do dólar aqui. O documento reforçou a expectativa de que os juros no país possam subir em ritmo mais lento, embora tenha indicado um nova alta já em dezembro.

Juros maiores nos EUA podem atrair para lá recursos atualmente aplicados em outras economias, como a brasileira.

Além disso, o mercado aguarda o desfecho do encontro entre os presidentes dos Estados Unidos e da China no final de semana, com esperança de algum acordo comercial entre as partes que alivie as preocupações com a desaceleração do crescimento global.

(Com Reuters)