Dólar tem maior queda em um mês e vai a R$ 3,857; Bolsa fecha quase estável
O dólar comercial fechou em queda de 1,15%, cotado a R$ 3,857 na venda. É a maior desvalorização percentual diária em mais de um mês, desde 12 de fevereiro (-1,31%). Na sexta-feira (22), a moeda havia subido 2,69%, a maior alta desde 18 de maio de 2017.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou praticamente estável, com leve baixa de 0,08%, a 93.662,01 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, se refere ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Petrobras, BB e Bradesco sobem
Entre os destaques da Bolsa, as ações preferenciais da Petrobras (com prioridade na distribuição de dividendos) fecharam em alta de 1,26%. Também subiram os papéis do Banco do Brasil (0,71%), do Bradesco (0,22%) e do Itaú Unibanco (0,15%).
Por outro lado, as ações ordinárias da Petrobras (com direito a voto em assembleia) caíram 0,39%, enquanto os papéis da Vale registraram perda de 1%. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
Reforma da Previdência
As atenções do mercado estavam voltadas para a reforma da Previdência. Hoje, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com vários ministros e defendeu uma relação pacífica com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Maia cobrou uma atuação mais firme de Bolsonaro na defesa da reforma, após chegar a dizer que abandonaria a articulação da proposta na semana passada.
No final de semana, líderes partidários tentaram botar panos quentes para "baixar a temperatura" da crise.
Hoje, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também tentou apaziguar os ânimos entre o Executivo e o Legislativo. Em reunião com a Frente Nacional de Prefeitos, Guedes reconheceu que há um problema de comunicação no governo, mas disse que "não há caos nenhum" na relação com os parlamentares.
Atuação do BC
O BC vendeu nesta sessão 14,5 mil swaps cambiais tradicionais, equivalente à venda futura de dólares. Assim, rolou US$ 10,15 bilhões do total de US$ 12,321 bilhões que vencem em abril.
(Com Reuters)
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