Bolsa fecha acima de 104 mil pontos e bate recorde; dólar sobe a R$ 3,82
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,44%, a 104.089,47 pontos, no terceiro avanço seguido, acumulando valorização de 3,09% na semana. Com isso, a Bolsa atinge sua maior pontuação de fechamento na história, superando o recorde anterior, registrado ontem (103.636,17 pontos). Apesar do marco, o recorde é apenas nominal. Considerando a inflação, a Bolsa ainda está longe do nível registrado em 2008.
O dólar comercial fechou em alta de 0,55%, cotado a R$ 3,82 na venda, após duas quedas seguidas. Apesar de subir no dia, a moeda encerra a semana com desvalorização acumulada também de 0,55%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Reforma da Previdência
Investidores estavam com as atenções voltadas para a reforma da Previdência. A comissão especial da Câmara dos Deputados concluiu na madrugada desta sexta-feira a votação do parecer do relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), aprovando o texto principal e derrubando a maioria dos destaques.
A proposta agora seguirá ao plenário da Câmara, onde será alvo de novos debates e polêmicas. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que a reforma começará a ser analisada pelo plenário na próxima terça-feira (9).
Ainda que a proposta tenha concluído uma parte importante de sua tramitação com a aprovação na comissão especial, ela não deve ter vida fácil no plenário, e isso mantém agentes financeiros em cautela.
"Investidores locais e externos sabem muito bem que surpresas negativas podem surgir no meio do caminho, em específico quando falamos de reforma da Previdência", ponderou a corretora H.Commcor, em nota.
Juros nos EUA
No exterior, o mercado diminuía suas apostas em um corte agressivo dos juros nos Estados Unidos após dados divulgados nesta manhã mostrarem um número melhor que o esperado para a criação de postos de trabalho no país, que é um dos números monitorados de perto pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na decisão de política monetária.
Por outro lado, o ganho salarial, outro ponto de atenção, permaneceu fraco, o que, somado a sinais de desaceleração na economia norte-americana, ainda pode encorajar um corte de juros pelo Fed.
(Com Reuters)
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