Dólar cai e fecha a R$ 3,729, menor valor em quase 5 meses; Bolsa sobe
O dólar comercial fechou hoje em queda de 0,86%, a R$ 3,729, na venda. É o segundo dia seguido de desvalorização da moeda norte-americana, que atingiu a menor cotação em quase cinco meses, desde 20 de fevereiro (R$ 3,728). O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o dia em alta de 0,83%, a 104.716,59 pontos. É o maior nível desde a última quinta-feira (105.146,44 pontos).
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Cenário externo
Na ausência de notícias ligadas às reformas no Brasil, no dia em que o Congresso inicia seu recesso, investidores se voltaram para o exterior, onde há cautela em torno da disputa comercial entre Estados Unidos e China.
As expectativas com relação ao corte de juros do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) no fim do mês também seguem no radar do mercado. A queda do dólar hoje se acentuou após comentários do presidente do Fed de Nova York, John Williams, que fortaleceram expectativas de corte agressivo de juros no país.
Para Williams, autoridades precisam dar mais estímulos logo para lidar com a inflação baixa demais quando os juros estão perto de zero e não podem esperar que um desastre econômico se desenrole. Juros mais baixos tendem a atrair para outros países, como o Brasil, recursos hoje investidos nos EUA.
Saque do FGTS
No Brasil, o mercado mantinha expectativa pelo detalhamento da liberação do saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro havia dito que o anúncio seria feito nesta quinta-feira, mas ele foi adiado para a semana que vem.
Estimativas dadas à agência de notícias Reuters por fontes da equipe econômica indicam liberação próxima de R$ 30 bilhões com os saques. A injeção de dinheiro poderia ajudar a conter a piora das projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) deste ano.
(Com Reuters)
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