Preços do petróleo chegam a cair quase 9% após Trump suspender viagens
Os preços do petróleo operavam em forte queda hoje, após inesperadas restrições a viagens impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por causa do coronavírus. A queda nos preços também é influenciada por uma inundação de oferta barata no mercado após a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos terem afirmado que elevarão a produção, em meio a uma disputa com a Rússia.
Por volta das 13h40 (horário de Brasília), o petróleo Brent recuava 8,77%, a US$ 32,65 por barril. O petróleo dos Estados Unidos caía 6,37%, a US$ 30,88 por barril.
Menor demanda por combustível de aviação
"Se a guerra por participação no mercado não for parada, os estoques globais de petróleo ficarão cheios, e os preços do Brent vão de novo ser negociados na casa dos US$ 20 até o final do ano", disse o chefe de estratégia em energia da BCA Research, Robert Ryan, à agência de notícias Reuters.
Os dois contratos de referência do petróleo caíram cerca de 50% desde máximas tocadas em janeiro. Eles tiveram a maior queda percentual diária desde 1991, com a Guerra do Golfo, na segunda-feira, após a Arábia Saudita ter iniciado a guerra de preços.
O movimento surpreendente de Trump de restringir voos provavelmente significará uma queda maior na demanda por combustível de aviação e outros, em um mercado de petróleo já bastante impactado, embora ainda seja difícil estimar os efeitos da medida.
(Com Reuters)
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