Dólar sobe após quatro quedas e fecha a R$ 5,186; Bolsa avança 1,5%
O dólar comercial fechou em alta de 1,86%, a R$ 5,186 na venda, após quatro quedas seguidas na semana passada. Na última sessão, na quinta-feira, o dólar fechou em baixa de 1,02%, a R$ 5,091 na venda.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, teve alta de 1,49%, a 78.835,82 pontos, após acumular avanço de 11,71% na semana passada.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Pandemia segue preocupando
Investidores seguem apreensivos, enquanto permanecem dúvidas sobre os efeitos da pandemia de coronavírus nos resultados das empresas e no ritmo da atividade econômica mundial.
"Embora tenhamos tido algumas notícias positivas em relação à velocidade de contaminação pelo coronavírus no mundo, ainda tem pouquíssima visibilidade dos impactos econômicos que isso pode trazer para a economia global", afirmou o analista Matheus Soares, da Rico Investimentos.
"Só conseguimos prever que ele será grande, mas não conseguimos dimensionar seu tamanho."
Nesse sentido, a temporada de resultados de primeiro trimestre das empresas em todo o mundo tende a ocupar o foco das atenções, com a safra nos EUA começando na terça-feira, com os balanços dos bancos JPMorgan e Wells Frago.
Preço do petróleo
Alguns ajustes e as incertezas sobre a temporada de balanços prevalecem sobre notícias do fim de semana, como o acordo histórico para corte na produção mundial de petróleo e novos sinais de arrefecimento nas curvas de contágio da covid-19 na Europa e nos EUA.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Rússia e outros países produtores de petróleo concordaram no domingo com um corte na produção em volume recorde, representando 10% da oferta global, para sustentar os preços da commodity em meio à pandemia.
No entanto, a medida não conseguiu compensar preocupações mais amplas sobre a queda da demanda global pelo petróleo, consequência da crise de saúde.
"Apesar de sua magnitude histórica, ainda restam muitas dúvidas sobre se o acordo será suficiente para se evitar uma situação de aumento exacerbado dos estoques de petróleo no mundo em vista da queda de demanda global (...) como fruto da pandemia da covid-19, que efetivamente paralisou o transporte aéreo e boa parte do terrestre no mundo", afirmou em nota a XP Investimentos. "A deterioração de condições econômicas também é fonte de preocupações."
* Com Reuters
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