Dólar fecha quase estável, a R$ 5,12; Bolsa cai 0,14%

O dólar comercial fechou hoje (7) quase estável, em leve queda de 0,09%. A moeda norte-americana encerrou as negociações do dia cotada a R$ 5,12.
Na sexta-feira (4), o dólar terminou o dia em queda de 0,3% ante o real, cotado a R$ 5,125 na venda, o que fez com que a moeda norte-americana fechasse a semana com queda acumulada de 3,77%, no menor valor de fechamento desde 22 de julho (R$ 5,116).
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Já o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou em queda de 0,14%, aos 113.589,77 pontos. As ações da B2W lideraram os ganhos, com 7,73% de alta. Na outra ponta, os papéis da Cosan caíram 5,95%.
Na sexta-feira (4), o índice encerrou a semana com alta de 2,87%, na quinta alta semanal seguida. Foi a maior pontuação do Ibovespa desde o dia 20 de fevereiro, quando alcançou 114.586,24 pontos.
O mercado repercutia algumas notícias sobre o desempenho da economia do Brasil e do real perante outras moedas mundiais.
Expectativa
A agência de classificação de risco Fitch Ratings melhorou sua previsão para o desempenho da economia do Brasil neste ano, mas reduziu a expectativa para 2021, citando "vários riscos de baixa" para o próximo ano, incluindo efeitos da retirada do auxílio emergencial e o desemprego persistentemente alto.
Já o Société Générale ainda aposta que o dólar baterá R$ 6, com pressão cambial advinda de expectativa de desaceleração no crescimento econômico brasileiro, deterioração nos cenários fiscais e de dívida e de juros baixos.
Decisão do STF
Outro fato que chamou a atenção dos mercados foi a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), na noite de domingo (6), de barrar a possibilidade de reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) às presidências da Câmara dos Deputados e do Senado, depois de seis dos 11 ministros da corte confirmarem o entendimento de que a Constituição proíbe a reeleição dos chefes das casas legislativas na mesma legislatura.
O time econômico da Guide Investimentos escreveu que a aproximação do fim do mandato de Maia pode favorecer o avanço da reforma tributária, uma aprovação que Maia tem demonstrado interesse em agregar ao "seu currículo de conquistas". Por outro lado, diz a casa, "a falta de um claro favorito para se manter à frente de ambas as Casas pode mergulhar o Congresso em uma batalha interna que tende a prejudicar o avanço de pautas preteridas pelo mercado".
(Com Reuters)
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