Bolsa bate recorde de novo e sobe 5,09% na semana; dólar tem alta de 4,39%
O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou em alta hoje (8). O índice subiu 2,20% aos 125.076,63 pontos e bateu o recorde histórico nominal (sem descontar a inflação) de fechamento pelo segundo dia consecutivo. Na semana, o Ibovespa acumulou alta de 5,09%.
As ações da Intermédica lideraram os ganhos na Bolsa, com 26,5% de alta. Na outra ponta, os papéis das Gerdau caíram 1,7%.
Ontem (7), o índice subiu 2,76% aos 122.385,92 pontos.
Já o dólar comercial fechou hoje (8) em alta de 0,32% ante o real, cotado a R$ 5,417 na venda, maior cotação desde o dia 23 de novembro do ano passado, quando fechou a R$ 5,433. Na semana, a moeda norte-americana fechou com valorização de 4,39%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Ontem, a moeda norte-americana teve alta de 1,82% ante o real, cotado a R$ 5,399 na venda.
O mercado segue otimista com a chegada das vacinas contra o coronavírus, apesar da desvalorização do real ante o dólar.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu hoje (8) da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) o pedido de autorização para uso emergencial de 2 milhões de doses prontas da vacina de Oxford/AstraZeneca que serão importadas da Índia. Na manhã de hoje, a agência também recebeu o pedido de uso emergencial do Instituto Butantan, que produz a CoronaVac em conjunto com a farmacêutica Sinovac.
O uso emergencial permite a vacinação em grupos de risco como idosos, indígenas e profissionais da saúde. Para ambos os casos, a Anvisa estima que a análise deve levar até 10 dias. A Fiocruz informou que o pedido para registro definitivo (que permite vacinação em massa) deve ser feito até o dia 15 de janeiro.
Além disso, a distribuição das vacinas elevou as perspectivas para a economia dos Estados Unidos para 2021 e reduziu a probabilidade de piora na desaceleração, disse o vice-chair do Federal Reserve, Richard Clarida, nesta sexta-feira (8).
"As boas notícias sobre o desenvolvimento de várias vacinas eficazes indicam para mim que as perspectivas para a economia em 2021 e além melhoraram e o risco negativo para as perspectivas diminuiu", disse à Reuters.
Já no Brasil, a economia dá sinais de uma possível melhora. O setor industrial brasileiro seguiu em expansão na metade do quarto trimestre, com destaque para o salto na produção de Bens de Capital em novembro, chegando ao sétimo mês seguido de ganhos.
Em novembro, a produção industrial brasileira registrou alta de 1,2% na comparação com o mês anterior, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
"O avanço é quase o mesmo do mês anterior e faz com que o setor siga ampliando o aumento com relação ao patamar pré-pandemia. E houve um predomínio no crescimento, ou seja, todas as categorias e a maior parte das atividades tiveram aumento", afirmou o gerente da pesquisa André Macedo à Reuters.
(Com Reuters)
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