Dólar tem maior alta diária em seis meses, a R$ 5,640, e Bolsa cai 1%
O dólar comercial disparou e fechou hoje (24) em forte alta de 2,25%, cotado a R$ 5,640 na venda. Foi a maior alta diária desde o dia 18 de setembro do ano passado, quando a moeda subiu 2,79%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Já o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou em queda. O índice caiu 1,06% aos 112.064,19 pontos.
As ações do Carrefour lideraram os ganhos na Bolsa, com 12,77% de alta, após a empresa anunciar a compra do Grupo Big, ex-Walmart. Na outra ponta, os papéis do IRB caíram 6,20%.
A perspectiva de um ciclo de elevação de juros pelo Banco Central forçava o dólar para baixo no início do dia, mas o avanço da pandemia no Brasil concentrou a atenção dos investidores, que também ficavam de olho nos desdobramentos em torno da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021.
Vários analistas citavam o avanço da covid-19 como um ponto de atenção, depois que o Brasil superou pela primeira vez desde o início da pandemia a marca sombria de 3 mil óbitos pela doença registrados em um único dia, com 3.251 mortes em 24 horas.
Na terça-feira, dia em que o Brasil registrou o novo recorde de fatalidades, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo federal fará de 2021 o ano da vacinação dos brasileiros contra a doença, em um pronunciamento em rede nacional marcado por protestos contra ele.
"Temos que olhar daqui para frente como vai ser a vacinação no país", disse Thomás Gibertoni, analista da Portofino Multi Family Office, à Reuters, acrescentando que a alta dos casos de covid-19, além de ter forte impacto sanitário, acaba atrapalhando a volta da economia. "A vacina tem que ser foco primordial do governo."
O economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, também afirmou que cresce a percepção de que a terceira onda da pandemia de covid-19 avança pela Europa, o que alimenta preocupações sobre a recuperação da economia global.
Além do covid-19, o mercado deve ficar de olho ainda na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021, cujo parecer final deve começar a ser discutido pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), com previsão de votação pelo Congresso Nacional na quinta-feira.
(Com Reuters)
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