Dólar tem maior queda em 2 semanas e fecha a R$ 5,668; Bolsa também cai
O dólar terminou a quarta-feira (22) em queda de 1,24%, cotado a R$ 5,668 na venda. Com esta segunda baixa consecutiva — a maior em duas semanas, desde 8 de dezembro (-1,49%) —, a moeda americana volta a fechar o dia abaixo de R$ 5,70 depois de duas sessões, com investidores mais dispostos a arriscar e apostar em ativos menos seguros.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), também encerrou o dia em queda, esta de 0,24%, chegando aos 105.243,72 pontos. Na semana, o indicador acumula perdas de 1,83%, muito por conta do tombo de mais de 2% registrado na segunda (20).
Mesmo com os resultados de hoje, o dólar ainda registra alta de 0,57% frente ao real em dezembro, enquanto o Ibovespa subiu 3,27%. Em 2021, porém, a situação é melhor para a moeda, que soma ganhos de 9,23%, e pior para o indicador, que despencou 11,57% desde o início do ano.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Orçamento em foco
No ambiente doméstico, especificamente no cenário fiscal — um dos principais guias do câmbio em 2021 —, investidores se debruçaram sobre o Orçamento de 2022, aprovado ontem pelo Congresso Nacional. Na Câmara, foram 358 votos favoráveis e 97 contrários; no Senado, o placar ficou em 51 a 20, sem abstenções.
O relatório apresentado pelo deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ) destina R$ 4,9 bilhões para campanhas eleitorais no ano que vem. Os parlamentares também incluíram uma previsão de R$ 1,7 bilhão para reajuste salarial a policiais federais, uma demanda do presidente Jair Bolsonaro (PL), em aceno a uma categoria estratégica para as eleições.
Paralelamente, o parecer prevê que, após a aprovação das emendas constitucionais que alteraram a forma de pagamento dos precatórios, será criada uma margem fiscal para o próximo ano de R$ 113,1 bilhões, valor superior à estimativa de R$ 106 bilhões do governo federal.
Após o alargamento do teto de gastos e o não pagamento de precatórios, o Orçamento de 2022 parece crível, mas não será executado sem desafios.
XP, em nota
(Com Estadão Conteúdo e Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.