Dólar encerra sequência de altas e cai para R$ 4,967; Bolsa sobe 1%
Nesta quarta-feira (27) o dólar teve baixa de 0,47% e encerrou em R$ 4,967 após três sequências de alta. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), apresentou a primeira valorização desde 13 de abril —assim, subiu 1,05% hoje e encerrou o dia aos 109.349,37 pontos.
A moeda norte-americana chegou a valer R$ 5 ao longo do dia, mas encerrou a sessão em perda. O desempenho positivo em Wall Street e a reação aos dados de inflação local abaixo do esperado corroboraram para a alta do Ibovespa.
O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial, subiu 1,73% em abril, sobre alta de 0,95% no mês anterior. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 1,85% para o período.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Possível aperto nos EUA
Por trás do desempenho fraco de ativos arriscados de todo o mundo está a perspectiva de um aperto monetário mais agressivo nos Estados Unidos, que aponta retornos mais interessantes na renda fixa norte-americana à frente —o que tende a impulsionar o apelo do dólar.
Várias autoridades do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), incluindo o chair Jerome Powell, já indicaram que subirão os juros em 0,5 ponto percentual no encontro a ser realizados nos dias 3 e 4 de maio.
Também tem afetado o apetite por risco o temor de desaceleração econômica na China, cujo centro financeiro de Xangai está sob um rígido lockdown há cerca de um mês, à medida que o país enfrenta novos surtos de covid-19.
Os custos cada vez mais elevados dos empréstimos no Brasil são vistos como fator de suporte para o real, que ainda acumula o melhor desempenho contra o dólar no ano entre uma cesta das principais moedas globais.
Apesar disso, a moeda norte-americana vem de um rali nas últimas três sessões, período em que acumulou valorização de quase 8%, deixando o real com o pior desempenho global nos últimos dias e levando o Banco Central a intervir no mercado de câmbio tanto na sexta passada quanto na véspera.
*Com Reuters
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