Setor de franquias cresce 7,7% em 2014, pior desempenho em dez anos
O setor de franquias faturou R$ 127,3 bilhões em 2014, valor que representa um crescimento de 7,7% diante do ano anterior, quando foram arrecadados R$ 118,2 bilhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira (27) pela ABF (Associação Brasileira de Franchising).
O desempenho, no entanto, é o menor desde 2003. Nos últimos dez anos, o setor obteve altas acima dos 9%.
De acordo com a entidade, o crescimento abaixo da média em 2014 se deve à realização Copa do Mundo no país, que impactou diretamente no varejo, e, principalmente, ao baixo desempenho da economia brasileira no ano passado.
"O franchising não é uma 'ilha' e também sofre com o baixo desempenho da economia como um todo", diz Rogério Feijó, diretor de inteligência de mercado da ABF.
Segundo ele, mesmo crescendo menos do que nos anos anteriores, se comparado a outros setores da economia, o franchising continua apresentando vigor por ser uma atividade estruturada e profissional.
Franquias em operação somam quase 3.000 no país
Em relação ao número de marcas, o balanço da entidade indica a existência de 2.942 franquias em operação no país, uma alta de 8,8% na comparação com o total registrado em 2013 (2.703 marcas).
A quantidade de pontos comerciais também cresceu: 9,6%, segundo o levantamento. Em 2014, foram contabilizadas 125.378 unidades (próprias e franqueadas) contra 114.409 no ano anterior.
“As franquias são exemplo da vocação empreendedora brasileira e sua expansão para todo o território nacional confirma que as redes estão investindo cada vez mais para levar marcas, produtos e serviços para todo o público consumidor, ao mesmo tempo em que geram emprego e distribuem renda”, afirma Cristina Franco, presidente da ABF.
A pesquisa também trouxe dados do setor no último trimestre de 2014. Entre outubro e dezembro, o faturamento das franquias foi de R$ 36,4 bilhões, o que representa alta de 4,9% em relação a igual período de 2013 e de 12,8% na comparação com o trimestre anterior.
Para 2015, a entidade estima que o crescimento do setor fique entre 7,5% e 9%. O número de marcas deve aumentar 8%, enquanto o de novas unidades deve crescer entre 9% e 10%, de acordo com a ABF.
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