Em 4 anos, taxa de sobrevivência de empresas sobe de 78% para 82%, diz IBGE
O percentual de empresas que sobrevivem pelo menos um ano cresceu quatro pontos entre 2009 e 2013, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (04) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). A pesquisa Demografia das Empresas foi realizada com base em dados de 2013, portanto, não reflete o cenário atual.
O levantamento é feito a partir das informações do Cempre (Cadastro Central de Empresas). Em 2009, do total de 4.268.930 empresas em atividade, 3.322.254 (77,8%) eram consideras sobreviventes (estavam ativas no ano da pesquisa e no ano anterior). Em 2013, do total de 4.775.098 de empresas, 3.903.435 eram sobreviventes, 81,7%.
O ritmo de abertura de empresas caiu no período. Em 2009, eram 946.676 empresas novas (ativas no ano do estudo, mas não no ano anterior), o que corresponde a 22,2% do total. Em 2013, o número de novos negócios foi de 871.663, ou seja, 18,3% do total.
O número de empresas que fecharam as portas também diminuiu, tanto em valor relativo como em absoluto, em quatro anos. Foram 755.154 (17,7% do total) em 2009, ante 695.748 (14,6% do total) em 2013.
Empresas sem funcionários são mais vulneráveis
O estudo mostra que existe uma relação direta entre o porte das empresas e a taxa de sobrevivência. Entre as empresas sem funcionários em 2013, somente 71,7% são sobreviventes, enquanto aquelas com um a nove empregados esta taxa sobe para 90,3%. Para as empresas com 10 ou mais assalariados, alcança 96,7%.
Houve predomínio de empresas de menor porte tanto na entrada como na saída, uma vez que 76,7% daquelas que entraram no mercado, em 2013, não tinham funcionários e 21,5% apresentavam de uma a nove pessoas assalariadas.
Da mesma forma, com relação às saídas, 87,0% não tinham funcionários e 12,1% registravam de uma a nove pessoas assalariadas. Ou seja, 98,2% das empresas que entraram no mercado e 99,1% das que saíram, em 2013, possuíam até nove funcionários.
Construção ganhou mais empresas
Por atividade econômica, construção foi o setor que apresentou as maiores taxas de entrada de empresas em 2013, correspondendo a 26,4%, enquanto o setor de eletricidade e gás registrou a maior taxa de saída, com 19,1%.
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