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Empresária ajuda pessoas com problema auditivo e associa-se a multinacional

Andréa Abrahão, sócia da empresa de aparelhos auditivos Direito de Ouvir - Divulgação
Andréa Abrahão, sócia da empresa de aparelhos auditivos Direito de Ouvir Imagem: Divulgação

Carlos Brazil

Colaboração para o UOL, em São Paulo

08/03/2016 06h00

Desde a época em que fazia faculdade, a fonoaudióloga Andréa Abrahão, 37, dona da Direito de Ouvir (empresa de aparelhos auditivos) encantou-se por ajudar pessoas com deficiência auditiva a escutar melhor. No último ano da graduação, abriu seu consultório, contratou uma fonoaudióloga e passou a estagiar para sua própria funcionária.

No começo, fazia atendimentos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). “Mas como as próteses fornecidas pela rede pública tinham limitações tecnológicas, decidi montar o projeto Direito de Ouvir.”

Em sociedade com o marido administrador, formou uma rede para fornecer aparelhos auditivos a fonoaudiólogos parceiros de diversas localidades do país.

“Pela quantidade de aparelhos auditivos, conseguia negociar com as fornecedoras por preços próximos aos que o SUS pagava”, diz. Então, passou a oferecer próteses de melhor qualidade tecnológica a valores acessíveis.

Franquia custa R$ 135 mil

Hoje, a rede conta com mais de 80 profissionais de fonoaudiologia cadastrados, que atendem cerca de 400 localidades do país (a companhia não informou seu faturamento ou lucro). Em 2013, lançou sua franquia, tendo já cinco unidades franqueadas, além da matriz própria da rede, em Franca (SP).

O investimento inicial para montagem de uma loja de venda de aparelhos auditivos é de R$ 135 mil (incluindo taxa de franquia, móveis e equipamentos e capital de giro). O faturamento mensal estimado é de R$ 50 mil, com lucro líquido de 13% (R$ 6.500) e o prazo de retorno do investimento é de 16 a 24 meses (os dados são da empresa).

Em novembro de 2014, a Direito de Ouvir foi adquirida pela multinacional de origem italiana Amplifon.

“A fusão com a Amplifon foi o mais difícil da nossa trajetória, por tudo o que tivemos de fazer para nos adequar à nova sociedade, aderir ao modelo deles, aos processos. Mas também foi o mais satisfatório, saber que uma companhia tão grande se interessou por uma empresa pequena”, diz Andréa, que, além de sócia, tornou-se diretora técnica da rede.

A empresária diz considerar que, no modelo em que vivemos, as mulheres brasileiras têm de ser corajosas para enfrentar todos os desafios. “O momento de crise é justamente o momento de investir, de ter essa coragem. Cada qual dentro do seu sonho tem de encará-lo, acreditando que vai dar certo”, afirma.

Onde encontrar

Direito de Ouvir - www.direitodeouvir.com.br

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