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Órama lança plataforma de ações e promete Tesouro Direto para março

Téo Takar

Do UOL, em São Paulo

12/02/2019 14h28

A Órama Investimentos lançou hoje sua plataforma para negociação de ações ("home broker") na Bolsa para ampliar a oferta de produtos financeiros aos clientes. A empresa acompanha a tendência de outros concorrentes, como a Toro Investimentos e o Banco Inter, que também criaram recentemente suas próprias estruturas para compra e venda de ações.

"Queremos atrair novos clientes para a nossa plataforma, além de ajudar a ampliar o número de pessoas que investem em ações na B3", declarou Habib Nascif Neto, presidente da Órama, durante evento na Bolsa.

"Vivemos um momento muito favorável, de expectativa de realização de importantes reformas. Queremos aproveitar o crescimento do varejo de investimentos no Brasil, ajudando as pessoas a romper a dificuldade que elas têm em lidar com o dinheiro", disse.

Tesouro Direto a partir de março

Fundada em 2011, a Órama já oferecia fundos de renda fixa, multimercados e de ações administrados por diversas gestoras, além de CDBs, LCIs e LCAs emitidos por bancos médios e financeiras.

Depois do lançamento da plataforma de ações, o próximo passo será oferecer a possibilidade de compra e venda de títulos públicos pelo Tesouro Direto, serviço que já está disponível em praticamente todos os concorrentes da Órama. "Devemos lançar até o fim do primeiro trimestre", afirmou o executivo.

Com sede no Rio de Janeiro, a Órama está entre as principais plataformas de investimento do país. No entanto, Nascif Neto não revelou o número atual de clientes, alegando se tratar de informação estratégica. "O que posso dizer é que crescemos três vezes em 2017, duas vezes e meia em 2018 e esperamos crescer mais duas vezes e meia neste ano", declarou.

Taxa de corretagem será de R$ 14,90

Nascif Neto disse ainda que a Órama não pretende oferecer tarifa zero na corretagem de ações. A empresa cobrará R$ 14,90 por operação comum de compra e venda de ações ou opções e R$ 9,90 por operação do tipo "day trade" (compra e venda no mesmo dia).

"Não vamos entrar nessa guerra [da corretagem zero]. Não vamos incentivar o giro excessivo da carteira do cliente. Esse tipo de atitude não é saudável para o cliente a longo prazo. Vamos adotar um modelo de corretagem compatível com a educação financeira do cliente para que ele invista de forma consciente", afirmou. Segundo ele, a expectativa é que a plataforma de negociação de ações amplie a receita da companhia em cerca de 25% neste ano.

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