Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Banco do Brasil confirma bom desempenho e segue como preferência do Pagbank
O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou nesta quinta-feira (12) seu balanço do primeiro trimestre de 2022, registrando lucro líquido recorde de R$ 6,6 bilhões — um aumento de 34,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado veio acima do esperado pelo mercado, que já eram bastante otimistas.
Segundo o banco, o bom desempenho é influenciado pelos seguintes motivos:
- Crescimento de 5,6% da margem financeira bruta;
- Aumento de 9,4% das receitas de prestação de serviços;
- Crescimento de 20,1% no resultado de participações em controladas, coligadas e JV;
- Elevação de 6% nas despesas administrativas
A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 883,5 bilhões, uma alta de 16,4% na comparação com primeiro trimestre de 2021, com destaque para o crescimento da carteira pessoa física e agronegócio, que cresceram 14,9% e 28,2%, respectivamente.
A margem financeira bruta, que mede o resultado com operações que rendem juros, foi de R$ 15,3 bilhões no período — alta de 5,6% na comparação o primeiro trimestre do ano anterior, mesmo com o impacto da elevação da taxa básica de juros (Selic) sobre os custos de captação do dinheiro.
O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), um indicador de rentabilidade, reportado pelo Banco do Brasil foi de 17,3%, uma alta de 3,1 ponto percentual, diminuindo a disparidade do indicador com os seus pares privados.
Houve um aumento na provisão para devedores duvidosos (PDD) de 9,3%, totalizando R$ 2,758 bilhões. A taxa de inadimplência atingiu 1,89%, alta de 0,14 ponto percentual. Apesar de o aumento no indicador, o Banco do Brasil permanece com a menor inadimplência do setor, confirmando o perfil mais defensivo e resiliente de seu portfólio.
O forte resultado de Banco do Brasil, somado a uma carteira de crédito com baixa inadimplência, reitera nossa preferência pelas ações de BBSA3 no setor bancário.
O bom crescimento da carteira de crédito do banco indica que a demanda por crédito continua forte e deve permitir a recuperação margem financeira através do repasse do maior custo de captação.
Dividendos
O Banco do Brasil aprovou o pagamento de R$ 1,9 bilhão em proventos, sendo R$ 443 milhões em forma de dividendos e R$ 1,4 bilhão em juros sobre o capital próprio.
Vale destacar que o valor por ação, já líquido de imposto é de R$ 0,439. O dividend yield (DY) é de 1,73%, com base no preço de R$ 34,29 do dia 11 de maio.
O pagamento está agendado para o dia 31 de maio, com a data de corte no dia 23 e a data ex no dia 24 de maio.
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