No Investigando o Mercado de hoje, vamos conversar sobre a entrada do Magazine Luiza (MGLU3) no Rio de Janeiro, com a inauguração de 50 lojas nos próximos dias, e sobre o plano de investimento da Petrobras (PETR4) no seu parque de refino.
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Confira a seguir a análise de Felipe Bevilacqua, analista e sócio-fundador da casa de análise Levante Ideias de Investimento. Todos os dias, Bevilacqua traz notícias e análises de empresas de capital aberto para você tomar as melhores decisões de investimentos. Este conteúdo é exclusivo para os leitores de UOL Economia+. Conheça os recursos do serviço de orientação financeira UOL Economia+, para quem quer investir melhor.
Magazine Luiza: abertura de lojas no Rio reforça liderança
O Magazine Luiza abrirá 50 lojas no Rio de Janeiro nas próximas semanas, segundo o CEO da companhia, Frederico Trajano. As inaugurações ocorrerão em três etapas, começando na semana que vem com a abertura de 23 lojas. Espalhadas por Copacabana, Tijuca, Bangu, Pavuna, Volta Redonda, Niterói e São Gonçalo, entre outras regiões, as novas lojas devem gerar cerca de 3.000 empregos diretos.
A abertura contará com uma campanha pesada de marketing, que inclui personalização de mais de 44 mil guarda-sóis e quiosques na orla e projeções de laser a partir do Cristo Redentor, apontando para as novas lojas na noite anterior à inauguração.
A notícia é positiva para o Magazine Luiza (MGLU3), que costuma dobrar o market share no e-commerce nos locais onde possui lojas físicas. Além disso, a varejista entra num mercado que representa cerca de 15% do varejo nacional.
Na semana passada, o Magalu anunciou entregas do e-commerce em até 1h em 11 cidades, incluindo São Paulo. Além disso, a companhia informou que outros 10 municípios estão na fila para integrar o projeto-piloto e que, em agosto, iniciará as entregas em 24h para o seu marketplace. A varejista continua a demonstrar liderança e inovação no segmento.
Petrobras: estatal vai investir na sua maior refinaria
Na noite de segunda-feira (29), a Petrobras anunciou em comunicado ao mercado que iniciou licitação para ampliação e construção de nova unidade de Hidroprocessamento de Diesel na Replan, em Paulínea (SP), sua maior refinaria.
A Replan possui capacidade de processamento de 69 mil metros cúbicos de petróleo por dia e é uma das unidades que não está na lista de desinvestimento. As obras têm como objetivo aumentar o processamento em cerca de 10 mil metros cúbicos de Diesel S-10 (baixo nível de enxofre), e também ampliar a capacidade de produção de Querosene de Aviação (QAV).
Em maio, a companhia lançou um programa batizado de "RefTOP - Refino de classe mundial", que visa investir US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) em melhorias nas cinco refinarias do eixo Rio-São Paulo até 2025.
Os investimentos fazem sentido do ponto de vista de longo prazo. Com o repasse de uma parte significativa da capacidade de refino para a iniciativa privada, as refinarias remanescentes na base de ativos da Petrobras ficariam defasadas sem aportes de melhoria e ampliação de capacidade.
Em complemento, o saneamento realizado nas finanças permite investimentos sem problemas de alavancagem. Refino é um ponto crítico no balanço da companhia: ineficiência e defasagem nesse setor encarecem custos de produção.
Enxergamos a notícia como positiva para a empresa (PETR3/PETR4). Em caso de implementação bem feita, com austeridade e transparência, a medida terá impacto fundamental na competitividade da estatal
Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.
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