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ANÁLISE

Fundos de investimento são boas alternativas para você começar a investir

Luciane de Almeida

15/12/2021 04h00

Você quer começar a investir, mas não sabe exatamente por onde começar? Um bom caminho para dar esse primeiro passo, é investir em fundos.

Os fundos são alternativas simples para o investidor iniciante que ainda não tem muita segurança para escolher uma opção para seu dinheiro.

Ao investir em um fundo, você coloca seu dinheiro junto com vários outros investidores e deixa na mão de quem entende do assunto para fazer as melhores escolhas.

É muito comum ouvir que os fundos funcionam como condomínios. Os participantes desse condomínio são chamados de cotistas e recebem uma quantidade de cotas proporcional ao valor investido.

A soma do dinheiro é o patrimônio do fundo, que é administrado por um profissional e, como o dinheiro será investido, está nas regras estabelecidas e assinadas pelos cotistas.

Em vez de você analisar e investir sozinho em uma ação, um título público ou um CDB, o gestor, que é especialista nesse mercado, é quem avalia o cenário econômico e busca os ativos com melhor potencial de rendimento. Assim, com o dinheiro reunido no fundo, o gestor compra ativos, e os investidores recebem os rendimentos proporcional às cotas, ou seja, ao valor que tem aplicado.

A vantagem é ter praticidade para aplicar, diversificar mesmo com valor acessível e contar com a experiência de um profissional para identificar as melhores oportunidades de ganho.

Classes de fundos

Fundos de renda fixa: considerado uma modalidade de fundo mais conservadora, esse fundo obrigatoriamente tem que investir 80% do patrimônio em ativos de renda fixa, como CDBs e títulos públicos.

Fundo de ações: são fundos que investem em ações de diferentes empresas.

Fundos multimercados: nesse fundo o gestor busca um retorno mais alto em oportunidades diferentes. Assim, compra diversos tipos de papéis de renda variável, como ações, e papéis de renda fixa, como os CDBs, títulos públicos, papéis que acompanham câmbio e demais opções.

Cambial: são fundos que investem em papéis que acompanham moedas estrangeiras, como o dólar.

Custos

Taxa de administração: é valor que os cotistas pagam para as despesas de administração, operacionalização do fundo e trabalho do gestor. A taxa é um percentual anual do patrimônio do fundo e descontada diariamente do valor da cota.

Taxa de performance: em alguns tipos de fundos, o gestor recebe uma bonificação quando entrega uma rentabilidade acima do índice que acompanha, é uma remuneração extra pelo excelente resultado. Essa taxa é combinada antes nas regras do fundo.

Tributação

Imposto de Renda

Todo o rendimento que o investidor recebe nos fundos de investimentos é tributado em Imposto de Renda.

Mas o investidor não precisa se preocupar em calcular e pagar o imposto, isso é feito automaticamente.

Nos fundos de longo prazo, o imposto é de acordo com o período que dinheiro permanece aplicado.

  • Entre 0 e 180 dias: 22,50%
  • Entre 181 e 360 dias: 20%
  • Entre 361 e 720 dias: 17,50%
  • Acima de 721 dias: 15%

Fundos de longo prazo, os ativos que compõem a carteira têm o prazo superior a 365 dias.

Nos fundos de curto prazo:

  • Entre 0 e 180 dias: 22,50%
  • Entre 181 e 360 dias: 20%

Fundos de longo prazo, os ativos que compõem a carteira têm o prazo até 365 dias.

Fundos de ações: o ganho recebido nos fundos de ações é tributado em 15% de imposto, independente do período que o dinheiro permanecer aplicado.

IOF

O IOF é um imposto cobrado sobre o rendimento, quando o resgate ocorrer me menos de 30 dias.

A alíquota inicia em 96% e vai reduzindo até zerar no 30º dia.

Todo fundo de investimentos tem riscos inerentes aos ativos que compõe o fundo, cenário econômico e administração.

Antes de escolher um fundo, é importante entender ser o risco está adequado ao seu perfil de investidor e a estratégia de acordo com seus objetivos e prazo.

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