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Eletrobras (ELET3) estuda alternativas para viabilizar saída da Emae, diz coluna

A Eletrobras (ELET3) estuda alternativas que possam permitir sua saída da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), estatal paulista que será privatizada em leilão marcado para o próximo dia 19 de abril. A informação vem de uma coluna do Broadcast/Estadão.

De acordo com a publicação, a companhia segue considerando sair do quadro de acionistas, mesmo após a tentativa frustrada de negociar com o governo paulista a inclusão de sua participação no pacote de venda no leilão.

Agora, diz a coluna, a ideia é se aproximar dos potenciais interessados no ativo, de forma a deixar clara a visão que a empresa tem para a companhia privatizada.

Apesar de sinais já dados de desinteresse pelo ativo e de preferência pela monetização, fontes próximas à Eletrobras dizem que ainda não há "martelo batido" dentro da empresa, e que as alternativas seguem na mesa, informou o Broadcast.

Vale lembrar que a Eletrobras é acionista minoritária importante da Emae, com 39% do capital total da estatal paulista, e pelo preço mínimo estipulado no edital de privatização, essa fatia pode render pelo menos R$ 761 milhões à companhia.

Leilão da Emae: Âmbar começa a despontar como uma das favoritas, segundo fontes

De acordo com fontes ao Broadcast, após a publicação do edital e com a movimentação dos interessados ganhando força, a Âmbar, do grupo J&F, começa a despontar como uma das favoritas para o leilão da Emae. Algumas empresas do setor de energia - como CPFL (CPFE3) e Neoenergia (NEOE3) - já teriam analisado e descartado a operação.

Outras companhias, como a EDF, buscam parceria com algum fundo para avaliar se dão o lance ou não, diz o Broadcast. Auren e a chinesa CTG também estão olhando para a operação, conforme fontes.

As propostas pela Emae deverão ser apresentadas no dia 15 de abril, em sessão pública de recebimento dos envelopes na B3 (B3SA3). A cerimônia de abertura das ofertas está prevista para quatro dias depois, após a análise de documentos de credenciamento e habilitação.

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O Broadcast lembra que foram ofertadas ações detidas pelo Estado de São Paulo e pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), que correspondem a cerca de 40% do capital total da companhia. Com isso, a operação tem valor mínimo de R$ 779,815 milhões.

A Emae - que tem a Eletrobras como acionista - opera um sistema de geração de energia elétrica composto por quatro usinas hidrelétricas localizadas na Região Metropolitana de São Paulo, no Médio Tietê e no Vale do Rio Paraíba do Sul. Juntas elas somam 960,8 megawatts (MW) de potência instalada e possuem contrato de concessão válido por mais 20 anos, aproximadamente, o que ajuda a atrair potenciais compradores.

Desempenho das ações de Eletrobras

Confira o desempenho das ações de Eletrobras (ELET3).

Este material foi elaborado exclusivamente pelo Suno Notícias (sem nenhuma participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo nenhum tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco. Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.

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